298 crianças e suas carteirinhas de vacinação foram monitoradas no último sábado. Foto: arquivo

Por Marcos Antonio Santos

No último sábado, dia 20, a Secretaria de Saúde de Toledo realizou o monitoramento das carteirinhas de vacinação da população infantil, com destaque para a pólio e o sarampo.

A enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Paula Franciele da Silva, explicou que, devido à sensação de insegurança, à ausência de pessoas próximas com doenças controladas ou erradicadas, e às fake news, a cobertura vacinal das vacinas disponíveis na saúde pública está baixa.

A enfermeira da Vigilância Epidemiológica de Toledo, Thais Schmidt Vitali Hermes, disse que o Ministério da Saúde está realizando, a nível federal, uma pesquisa com crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos, para verificar se estão vacinadas com três doses da vacina VIP (para paralisia) e duas doses da vacina para sarampo, que pode ser a tríplice viral ou tetra viral. Ela explicou que Toledo entrou em uma faixa onde a proporção era de mais de 2.500 crianças na faixa etária acima de um ano com uma dose de sarampo, e acima de 15 meses, um ano e três meses, com duas doses. Isso resultou em uma proporção de 3%. Thais disse que 298 crianças foram monitoradas no último sábado.

“O Ministério da Saúde está realizando, a nível federal, uma pesquisa com crianças na faixa etária de seis meses a menores de cinco anos, para verificar se estão vacinadas com três doses da vacina VIP (para paralisia) e duas doses da vacina para sarampo, que pode ser a tríplice viral ou tetra viral. As crianças maiores de um ano têm uma dose de sarampo, e acima de 15 meses, um ano e três meses, têm duas doses. E as crianças até seis meses de idade precisam ter as três doses da VIP. O Ministério fez um cálculo, considerando a população de cada município e o número de salas de vacina que o município possui, resultando em uma proporção. Toledo entrou na faixa com mais de 2.500 crianças nessa faixa etária e mais de dez salas de vacina, o que deu uma proporção de 3%. Monitoramos 298 crianças em um único sábado, conforme a ideia do monitoramento, que era fazer tudo de uma vez ou em um curto período de tempo”, afirmou Thais.

ESTRATÉGIA – Conforme Thais, foi criada uma estratégia com cinco equipes, e cada equipe passou pelos territórios das unidades de saúde de Toledo. “Cada equipe cobriu uma média de duas a três unidades. Uma equipe ficou com duas unidades maiores e as outras com três unidades cada. Fizemos a amostragem no município, indo de casa em casa. Vacinamos cinco crianças porque era um momento oportuno. Encontramos um número um pouco maior de crianças que precisavam de vacina, mas que, por alguma condição naquele momento, não puderam receber, seja por condição de saúde ou por preferência dos pais de levar depois à unidade. Administramos a vacina no domicílio somente nesses casos. O monitoramento foi feito, a população nos recebeu muito bem, e as equipes avisaram durante a semana que o monitoramento seria realizado. A recepção foi muito boa, e conseguimos realizar o monitoramento em Toledo nesse curto espaço de tempo. A ação foi bem positiva e nossos indicadores também foram bons”, avaliou Thais Schmidt Vitali Hermes.