João tem duas propriedades — no Jardim Coopagro e próxima ao Yara Country Clube. Foto: arquivo pessoal

Por Marcos Antonio Santos

Frio e chuva, principalmente na última semana, têm causado impactos negativos na produção de hortaliças em Toledo. Essas condições climáticas adversas podem levar a uma série de problemas para os agricultores, incluindo:

– Crescimento retardado: Temperaturas baixas podem desacelerar o crescimento das plantas, resultando em uma produção menor e de qualidade inferior.

– Doenças fúngicas: A umidade excessiva favorece o desenvolvimento de doenças fúngicas, como míldio e podridões, que podem destruir colheitas inteiras.

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– Danos físicos: Chuvas intensas e prolongadas podem danificar fisicamente as plantas, causando quebras e lesões que facilitam a entrada de patógenos.

– Solo encharcado: Solos encharcados podem levar à asfixia radicular, onde as raízes das plantas não conseguem obter oxigênio suficiente, prejudicando seu desenvolvimento.

João planta alface, rúcula, almeirão, chicória, brócolis, couve-flor, tempero verde, etc. Foto: arquivo pessoal

Esses fatores combinados podem resultar em uma queda significativa na oferta de hortaliças no mercado, aumentando os preços e afetando a renda dos produtores. Para mitigar esses problemas, os agricultores podem recorrer a práticas como a rotação de culturas, uso de fungicidas e a instalação de sistemas de drenagem adequados para evitar o acúmulo excessivo de água no solo.

O horticultor João Fernandes Pires Filho, proprietário de duas áreas na cidade — no Jardim Coopagro e próxima ao Yara Country Clube, totalizando aproximadamente três hectares — disse que a chuva e o frio estão atrapalhando muito as vendas, pois as pessoas não vão à feira e quase não vão ao mercado devido ao mau tempo. Segundo ele, as hortaliças plantadas em sua propriedade vendem muito melhor nos dias quentes. “Planto alface, rúcula, almeirão, chicória, brócolis, couve-flor, tempero verde, etc. São hortaliças que vendem muito quando o tempo está quente. Quando o tempo esfria, a venda cai pela metade”, afirma João.

Conforme ele, seu ponto de venda das hortaliças são os restaurantes populares, restaurantes particulares, lanchonetes e os vendedores domiciliares. “Nas feiras livres, nas feirinhas, mais ou menos uns 50% das minhas mercadorias são vendidas lá. E também na feira do produtor todas as quartas-feiras, no centro da cidade”, relata João Fernandes Pires Filho.