Há um silêncio ensurdecedor entre TODOS os vereadores de Toledo diante do grave acontecimento ocorrido na sexta-feira, 28 de junho, quando o presidente do Legislativo de Toledo foi preso. Para alguns, ele fez um “exibicionismo” ao secretário jurídico saínte; para outros, os “tiros” no matagal da Floriano geraram dúvidas se eram para comemorar o Dia do Agricultor ou o Dia do Orgulho LGBTQIA+. Independentemente dos motivos do tiroteio, o que se questiona é a insensatez de todos os presentes em permitir tal ação e o silêncio por parte dos vereadores.
Denúncia Formalizada I
Felizmente, Toledo tem cidadãos que honram seus valores e não se calaram nem se venderam. Um cidadão recolheu as cápsulas deflagradas e formalizou a denúncia na 4ª Promotoria da República – Ministério Público, acusando o presidente do Legislativo de Toledo, conhecido como “Bubu-Babosa”, pelos seguintes motivos:
Violação do Decoro Parlamentar e Conduta Ética;
Pedido de Cassação de Mandato;
Possível uso de recursos e servidores públicos;
Ato de Improbidade Administrativa;
Pedido de liminar para indisponibilidade dos bens;
Afastamento do cargo público, cumulando com declaração dos atos administrativos e outros possíveis atos lesivos.
Denúncia Formalizada II
Além do presidente da Câmara, o denunciante incluiu seus assessores e a direção, arrolando também todos os servidores em cargos de comissão que, segundo informações extraoficiais, estavam no local em horário de expediente:
Junior Henrique;
Denis Ricardi Schaffner;
Márcio Antônio Borges (Peninha);
Andriws Todeschini Prestes.
Exonerados
A Portaria nº 408, publicada nesta quarta-feira, anuncia a exoneração de dois servidores ocupantes de cargos em comissão no Gabinete do Prefeito do Município de Toledo: Júlia Lazzari, do cargo de Diretora de Gabinete, e Márcio Antônio Borges, do cargo de Assessor Especial de Projetos e Programas.
Exonerados I
Não posso afirmar que não havia mais “ambiente” para os demitidos, pois estaria me enganando. No entanto, o grande desgaste político devido ao “nepotismo”, denunciado no MP e divulgado por este colunista, que foi acusado de produzir “fake news”, liga vários parentes entre os nomes exonerados.
Exonerados II
No linguajar popular: “Exonerados, mas nem tanto”. É sabido que Peninha e Gregório pediram demissão para poderem trabalhar na campanha política que está se iniciando. Espero que outros secretários, que mais atrapalham do que ajudam, também peçam exoneração.
Assembleia geral no Sinttrotol
Está marcado para dia 23 de julho, as 19h a Assembleia Geral Ordinária de Prestação de contas do ano de 2023, e Orçamento para 2024, do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Toledo. O evento será na sede do SINTTROTOL, na Rua São João, 7360, Jd Gisele Toledo e está na pauta: Prestação de contas do ano de 2023, orçamento para 2024 e assuntos gerais.
“URUBU-LOTES”
Uma “importante” reunião vai acontecer nessa quinta-feira em um dos prédios fincados no quadrilátero denominado “Centro Cívico Presidente Tancredo Neves”. O tema sera: Os novos “loteamentos” em áreas/zonas recém expandidas. Mesmo sabendo da grande “inercia”, vou fazer a pergunta ao nobres Edis e aos Secretários: Foi respeitado todas as etapas exigidas, a começar pelo item IV – Aprovação da COMURB?
O silêncio dos poderosos e a voz dos cidadãos
Em Toledo, o silêncio falou mais alto que mil palavras. Foi o que aconteceu depois daquela sexta-feira que rapidamente se tornou inesquecível. O presidente da Câmara foi preso, e o eco de sua “lambança” reverberou por todos os cantos do “Planeta”.
Os vereadores, mantiveram-se em um silêncio ensurdecedor. Nada fizeram. A cidade inteira sabia, mas os edis, poucos saíram da toca. Era como se todos estivessem envolvidos em um pacto tácito de omissão. Para uns, foi um ato de exibicionismo, uma cena digna de um filme mal roteirizado. Para outros, os tiros disparados no matagal eram uma celebração confusa – uma mescla de Dia do Agricultor com Dia do Orgulho LGBTQIA+.
Mas Toledo é também terra de bravos. Um cidadão comum, movido por um senso de justiça e dever, recolheu as cápsulas e fez o que poucos tiveram coragem: formalizou uma denúncia. Em meio ao silêncio oficial, uma voz solitária se levantou e ecoou pelos corredores da 4ª Promotoria da República – Ministério Público.
As acusações são sérias: violação do decoro parlamentar, uso indevido de recursos públicos e improbidade administrativa. A lista de envolvidos crescia, incluindo assessores e servidores. A cidade, que antes murmurava em silêncio, agora sussurrava sobre os bastidores do poder.
Entretanto, em Toledo, a política tem suas próprias nuances. “Exonerados, mas nem tanto”, diziam os populares. Era sabido que os ex-servidores estariam livres para se dedicar à campanha política iminente. O ciclo parecia continuar, como uma roda que gira lentamente, mas nunca para.
Em meio a tudo isso, o cidadão que denunciou continua sua vida. Ele não buscou glória, apenas justiça. Sua ação solitária fará a cidade acordar, mesmo que por um breve momento, do torpor silencioso que a envolve os edis que deveriam mostrar sua indignação, pelo desgaste a classe.
Toledo segue sua rotina, mas o eco dos silêncios daquele dia ainda paira no ar. A cidade sabia que, por trás dos discursos e das reuniões silenciosas, havia histórias não contadas, verdades escondidas e vozes que ainda precisavam ser ouvidas. E talvez, apenas talvez, o gesto de um cidadão comum será o início de uma nova era de transparência e coragem.
Reflexão Final
E assim, esse cidadão comum nos ensina que, às vezes, é no silêncio que encontramos as maiores respostas. Que é preciso coragem para falar quando todos se calam. E que a voz de um cidadão comum pode, sim, fazer toda a diferença. Em meio aos ruídos da política e da vida, que possamos sempre ouvir o eco dos silêncios e responder com a força da verdade.