Foto: Fabio Ulsenheimer/arquivo

Por Marcos Antonio Santos

Em 2024, o saldo é positivo está em 2.086 vagas

O município de Toledo fechou o mês de maio com saldo positivo de 55 vagas de emprego, de acordo com dados divulgados nessa quinta-feira, 27, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.

Foram 2.972 admissões e 2.917 demissões. O número de trabalhadores com carteira assinada está em 62.019. Variação relativa de 0,09% em comparação com o mês de abril, que fechou com 61.968 trabalhadores vinculados a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

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Em 2024, o saldo é positivo está em 2.086 vagas, sendo 16.670 contratações e 14.584 desligamentos.

De acordo com o diretor da Agência do Trabalhador, Amir Kanitz, os números resultantes da soma entre as admissões (2.972) e demissões (2.917), traz um saldo positivo de 55 vagas a mais preenchidas no último mês, porém, menor do que o saldo de 291 no mês anterior. “A queda no número de admissões se deve aos números principalmente do setor de serviços, que sempre puxa os números positivos no município. Na agropecuária os números foram negativos neste mês. Apesar de estarmos com a maior quantidade de pessoas colocadas na história, podemos notar uma estabilização dos números crescentes desde a pandemia”.

Ele disse que a indústria apresenta uma alta rotatividade de funcionários, o que acaba por confundindo os momentos em que muitos trabalhadores podem estar migrando de serviço e recebendo seguro-desemprego antes de ocupar um novo cargo em outra indústria. E salienta que é um exemplo, mas ocorre com frequência. “ Além disso há um movimento grande de pessoas passarem para o modelo de MEI (microempreendedores individuais), e assim se tornam prestadores de serviços para empresas, sobretudo no ramo de construção civil, em vezes de se tornarem funcionários”.

Para Amir Kanitz, é fundamental prestar atenção na curva de estabilização do mercado de trabalho que teve um boom nos dois últimos anos pós-pandemia, e, não menos importante do que isso, a saturação da oferta de mão de obra qualificada, de modo que temos muitas vagas abertas que não são preenchidas pela falta de qualificação dos trabalhadores, bem como pela inconsistência na permanência nas empresas. “Por conta disso temos um cenário que precisa ser compreendido para podermos avaliar os números da forma correta”.

GRUPOS –  Do saldo positivo, o grupo que mais contratou foi o de Serviços, 1.153 admissões, 1.100 demissões, saldo positivo de 53 vagas, são 25.654 trabalhadores registrados nesse setor; o setor de Comércio também teve saldo positivo, 672 contratações e 630 demissões, saldo 42 vagas, estoque de 10.709; o setor de agropecuária teve saldo negativo -25 vagas, sendo 52 admissões e 77 desligamentos, estoque de 1.603; a construção também fechou o mês de maio com saldo desfavorável de -8 vagas, sendo 191 contratações e 199 desempregados, estoque de 3.170; a Industria teve saldo negativo de -7 vagas, foram 911 desligamentos, 904 novas contratações, estoque de 20.883.

Paraná é 3º estado que mais gerou empregos nos cinco primeiros meses de 2024 Foto: Gilson Abreu/AEN

PARANÁ – O Paraná foi o terceiro estado que mais gerou empregos formais em todo o Brasil nos cinco primeiros meses de 2024, de acordo com o Caged. Entre janeiro e maio, foram gerados 96.019 novos postos de trabalho em todo o Estado, resultado da diferença entre as 880.456 admissões e os 784.437 desligamentos registrados em 2024.

O Paraná ficou atrás somente de São Paulo (328.685) e Minas Gerais (133.412), que são estados mais populosos. Na sequência, com menos empregos criados do que o Paraná, estão Santa Catarina (84.481), Rio de Janeiro (73.310), Goiás (58.813) e Rio Grande do Sul (47.125). Em todo o Brasil, o saldo positivo de empregos no acumulado do ano foi de 1.088.955.

O saldo positivo de vagas criadas no Paraná em 2024 é 51,7% superior ao registrado no mesmo período de 2023, quando foram registrados 63.272 novos empregos. Levando em conta somente os postos de trabalho criados em maio de 2024, o saldo positivo foi de 8.082 novas vagas, fruto da diferença de 163.473 admissões e 155.391 desligamentos.