Está circulando nas redes sociais um comunicado assinado por sete médicos de várias especialidades, informando que irão interromper os serviços eletivos de Cirurgia Geral, Anestesiologia, Pediatria, Ortopedia e Pronto Socorro. O motivo, bem destacado, é a FALTA DE PAGAMENTOS.
Os atrasos nos pagamentos são reincidentes. Os profissionais de saúde informaram que os pagamentos referentes aos serviços permanecem sem liquidação, ultrapassando o prazo acordado para pagamento, que é o 15º dia útil após a emissão da nota fiscal de serviços. Importante salientar que este não é o primeiro episódio de atraso nos pagamentos, havendo situações semelhantes no passado.
A casa vai cair?
Ontem, circulava nas redes sociais um vídeo no estilo “eu, o sofá, a câmera” de um programa chamado “Pura-Vaselina”, onde a presidente da câmara municipal de Assis Chateaubriand e esposa do deputado estadual Marcel Micheletto, Franciane Sonni Martins Micheletto, se deleitava sobre os “pseudos” motivos de não poder manter sua candidatura.
Circo
Olha, sem sombra de dúvidas, foi necessário armar um grande circo, pois para o deputado, que estava certo em ocupar a cadeira mais desejada por lá, a de primeiro secretário da ALEP, abrir mão, é porque há algo de podre no “Reino Dinamarcheleto”.
A INTEGRA DA CARTA:
Ao hospital beneficente Moacir Micheletto de Assis Chateaubriand-PR
*Assunto: Comunicação de futura Interrupção de Serviços Eletivos de Cirurgia Geral, Anestesiologia, Pediatria, Ortopedia e Pronto Socorro devido a Atraso de Pagamento*
Prezados Senhores,
Espero que esta carta os encontre bem. Escrevemos em nome de todos os médicos das especialidades de Cirurgia Geral, Anestesiologia, Pediatria, Ortopedia e Pronto Socorro de comum acordo, para tratar de uma questão de extrema importância relacionada ao contrato de prestação de serviços entre nossas organizações.
Conforme o contrato vigente entre nossas especialidades médicas e o Hospital Beneficente Moacir Micheletto, estipulamos prazos para o pagamento dos serviços prestados. Lamentavelmente, observarmos que até a presente data, a nota fiscal referente aos serviços do mês anterior, emitida em 02/05/2024, permanece sem liquidação, ultrapassando o prazo acordado para pagamento, que é o 15º dia útil após emissão da nota fiscal de serviços (importante salientar que este não é o primeiro episódio de atraso nos pagamentos, tendo ocorrido situações semelhantes no passado.
Nos reunimos no dia 22/04/2024 com a direção de hospital para discutir esses problemas e buscamos soluções em conjunto. No entanto, apesar das nossas preocupações terem sido expressas e registradas na última ata dessa reunião, nenhuma medida efetiva foi tomada pela gestão do hospital para resolver essa questão.
Diante dessa situação, é com pesar que comunicamos a necessidade de tomar medidas corretivas. Assim, informamos formalmente que, a partir do dia de hoje, 23 de maio de 2004, daremos um prazo de 10 dias corrido para que a situação seja regularizada e os pagamentos efetuados. Após esse prato, nos reservamos o direito de tomar as medidas adicional.
Seremos obrigados a interromper os procedimentos eletivos Cirurgia Geral, Anestesiologia, Pediatria, Ortopedia e Pronto Socorro no Hospital Beneficente Moacir Micheletto, até que a situação seja regularizada e os pagamentos pendentes sejam integralmente quitados.
Esta medida está respaldada no Capitulo 1, Artigo 15: Capitulo 2, Artigo 24, Capitulo 3, Artigo 35, e Capitulo 7. Artigo 78 do Código de Ética Médica, os quais enfatizam a responsabilidade do médico em garantir condições dignas die trabalho e a adequada remuneração pelos serviços prestados,
Esperamos que esta medida, embora desagradável, sirva como um catalisador para e resolução imediata dessa questão e para a manutenção de nossa parceria com base na confiança e no respeito mutuo
Agradecemos antecipadamente pela atenção dispensada e permanecemos à disposição para discutir qualquer dúvida ou esclarecimento adicional que possa surgir.
Atenciosamente
Dr. Antônio Carniste (Cirurgia Geral); Dr. Eduardo Cintra Lugli (Ortopedia); Dr. José Alexandre Motta (Pediatria); Dr Paulo Roberto Miller (Pediatria); Dr Marcelo G. Borda (Anestesiologia) Geral) Dr. Vinicius (Clinico Geral); Dr. Takayassu Nakamura (Cirurgia
Assis Chateaubriand-23/05/2024
O clamor dos médicos e a comunidade em alerta
Era uma manhã tranquila na pequena cidade de Assis Chateaubriand, onde a rotina dos moradores seguia seu curso habitual. No entanto, um comunicado que circulava pelas redes sociais trazia uma notícia inquietante. Os médicos do Hospital Beneficente Moacir Micheletto, renomada instituição de saúde local, haviam decidido interromper os serviços eletivos de diversas especialidades devido à falta de pagamentos.
No comunicado, sete médicos de diferentes áreas – Cirurgia Geral, Anestesiologia, Pediatria, Ortopedia e Pronto Socorro – expressaram sua insatisfação com a recorrente falta de pagamento. Os atrasos não eram novidade, e os profissionais de saúde já haviam enfrentado situações semelhantes no passado. A promessa de regularização dos pagamentos, feita em reuniões anteriores com a direção do hospital, nunca se concretizara.
Os médicos, movidos por um senso de responsabilidade e justiça, redigiram uma carta formal ao hospital, enfatizando a gravidade da situação. O contrato firmado entre eles estipulava um prazo para o pagamento dos serviços prestados, prazo esse que novamente não foi cumprido. A carta, de tom firme e respeitoso, deixava claro que, caso a situação não fosse resolvida em dez dias corridos, os serviços seriam interrompidos.
Dr. Antônio Carniste, cirurgião geral, Dr. Eduardo Cintra Lugli, ortopedista, Dr. José Alexandre Motta, pediatra, Dr. Paulo Roberto Miller, pediatra, Dr. Marcelo G. Borda, anestesiologista, Dr. Vinicius, clínico geral, e Dr. Takayassu Nakamura, cirurgião, assinaram o documento. Eles ressaltaram a importância de condições dignas de trabalho e a adequada remuneração pelos serviços prestados, conforme estabelecido no Código de Ética Médica.
Para a comunidade, a notícia causou apreensão. O hospital, que sempre fora um pilar de suporte e cuidado, agora enfrentava um dilema grave. Os moradores, muitos dos quais já haviam sido atendidos por esses médicos dedicados, preocupavam-se com a possível interrupção dos serviços essenciais.
A carta dos médicos não era apenas uma reclamação, mas um chamado à ação. Eles esperavam que essa medida, embora drástica, servisse como um catalisador para a resolução imediata da questão, preservando assim a parceria entre os profissionais de saúde e o hospital, baseada na confiança e no respeito mútuo.
Naquela manhã, a pequena cidade de Assis Chateaubriand despertou para um novo desafio. Os ecos do comunicado ressoaram pelas ruas e praças, lembrando a todos da importância da valorização dos profissionais de saúde e do compromisso com a justiça e a dignidade no trabalho. Enquanto a cidade esperava por uma resolução, a comunidade se unia em solidariedade, na esperança de que a situação fosse resolvida rapidamente, permitindo que o hospital continuasse a ser um porto seguro de cuidados para todos.