Foto: assessoria

A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), assinou um convênio com a Itaipu Binacional para avaliação da contaminação humana e de fauna terrestre por agrotóxicos no Sudoeste e Oeste do Paraná. O convênio, no valor de R$ 2.603.079,77, tem como objetivo a compra de um espectrômetro de massa de alta precisão para fazer a análise da contaminação dos agrotóxicos e sua relação com o câncer de mama, que tem grande incidência na região.

O acordo ajudará o projeto iniciado em 2014 “Mapeamento do câncer de mama familiar no Sudoeste do Paraná e estudo da associação de risco com a exposição ocupacional à agrotóxicos”, uma parceria entre a professora do curso de pós-graduação de Ciências da Saúde, Carolina Panis, e o professor da pós-graduação de Geografia, Luciano Zanetti Candiotto.

O levantamento abrange dados da 8ª Regional de Saúde que engloba 27 municípios da região Sudoeste do Paraná. Conforme o mapeamento, a região apresenta um alto índice de casos de câncer de mama, revelando taxas mais altas de diagnóstico (41%) e mortalidade (14%) por câncer de mama do que a média nacional.

Do início do trabalho até o momento, foram entrevistadas aproximadamente 4 mil mulheres.  O estudo coloca a Unioeste entre as instituições preocupadas com esse fator de risco, abrindo novas possibilidades de pesquisa. Conforme estudos científicos comprovados, a exposição a agrotóxicos eleva a produção de estrogênio além do normal, o que favorece o desenvolvimento de tumores malignos.

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“Para a Unioeste é uma satisfação muito grande estar assinando este convênio com a Itaipu, porque esse equipamento é muito importante para as pesquisas coordenadas pela professora Carolina e Luciano que desenvolve estudos relacionados ao câncer de mama e suas possíveis causas”, explicou o vice-reitor da Unioeste, Gilmar de Mello.

Segundo a docente Carolina Panis com o novo equipamento poderá ser realizado o monitoramento da contaminação do meio ambiente, a incidência da contaminação de agrotóxicos nas mulheres agricultoras e o monitoramento da contaminação dos animais do Parque Nacional do Iguaçu.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social/Unioeste