Dessa forma, a maioria dos proprietários de pets de Toledo define as leis aprovadas pelo governo atual durante a audiência pública realizada na Câmara Municipal de Toledo, onde estavam presentes apenas 5 dos 19 vereadores eleitos. Isso demonstra ignorância em relação aos geradores de emprego, renda e bem-estar animal.
Para piorar, e garantir que além da lei que realmente engessa e “não permite” em Toledo, deixando tudo livre para os forasteiros, uma das responsáveis, ocupante de um cargo comissionado, teve a audácia de postar em sua rede social pessoal que estava ali para evitar que os empresários ganhem dinheiro com a exploração de todas as espécies.
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Gerou um grande desconforto e uma manifestação
Recebemos hoje pela manhã, através de um grupo de WhatsApp, um print de tela que seria uma postagem em uma rede social da funcionária municipal J. H., com um cargo na Secretaria do Meio Ambiente do Município de Toledo-PR. Convido você a ler o texto e tirar suas próprias conclusões. Se as atitudes da Secretaria do Meio Ambiente já pareciam parciais, tratando os comerciantes e criadores amadoristas e profissionais de forma extrema, e tentando coibir a criação e comercialização de animais de estimação, essa captura de tela deixa muito claro qual é a postura dos membros da Secretaria do Meio Ambiente.
Conforme as palavras do representante do CRMV, é uma lei com artigos que têm uma autorização velada, em outras palavras, quase impossível de ser cumprida. Além disso, a expressão parcial por parte de J.H e do próprio secretário do Meio Ambiente ao aplaudir a fala de uma pessoa que se apresentou como protetora na audiência pública, mostrando mais uma vez a intenção dos mesmos (como está expresso no print encaminhado), causa uma extrema preocupação com a democracia em nosso município.
Uma captura de tela onde uma pessoa que, eticamente, deveria ser imparcial no mínimo, afirma que lutará contra os “empresários” (sim, isso mesmo, entre aspas), dizendo que toda uma classe de pessoas é exploradora, é algo muito ofensivo vindo de um funcionário público, pois atinge muitas pessoas envolvidas com o setor de animais de estimação, criadores e simpatizantes da área.
Portanto, se um funcionário público deseja levantar uma bandeira com suas ideias ou por uma causa em que acredita, o mesmo deveria pedir exoneração de seu cargo e se organizar civilmente para tal, assim como as classes que se uniram para debater sobre o assunto. Aqui estamos falando de funcionários responsáveis diretos pela elaboração da lei.
Ficou muito claro qual é a real intenção das pessoas diretamente ligadas à proposição da emenda à lei já existente. Não se pode admitir que um grupo de pessoas use a máquina pública para criar leis que envolvam diretamente seus interesses ou ideias pessoais. Estou aqui falando em nome de um grupo civil organizado que há muito tempo busca mudanças para que possamos ter o bem-estar animal aliado à comercialização.
“Toledo: O embate entre o poder público e os criadores de pets”
Tudo começou com a audiência pública na Câmara Municipal de Toledo, onde apenas cinco dos dezenove vereadores estavam presentes. Esse número já denotava uma certa falta de interesse ou prioridade em relação aos assuntos discutidos naquela tarde de quarta-feira. Entre esses assuntos, destacava-se a Lei 2.320 que impacta diretamente os donos de pets.
Os criadores e proprietários de animais de estimação, os comerciantes em sua maioria, viam as leis propostas pelo governo como um entrave injusto aos seus negócios e ao bem-estar de seus animais. Para eles, as leis são excessivamente restritivas e ignoravam o papel dos animais na geração de emprego, renda e até mesmo no cuidado emocional de muitos toledanos.
A situação se agravou quando uma funcionária municipal, ocupante de um cargo na Secretaria do Meio Ambiente, publicou em sua rede social pessoal sua posição contrária aos empresários do ramo de animais de estimação. Para ela, a exploração de todas as espécies deveria ser evitada a todo custo.
Essa declaração gerou um grande desconforto e uma manifestação por parte dos criadores e simpatizantes da área. Afinal, não era apenas uma opinião pessoal, mas sim a visão de alguém que ocupava um cargo público e tinha influência direta sobre as políticas adotadas que a meu ver, a mesma, deveria ser afastada pelo MP.
O embate ganhou ainda mais força quando um representante do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) afirmou que a nova lei continha artigos de difícil cumprimento, quase impossíveis de serem seguidos. Isso reforçou a percepção de que as leis foram criadas sem um entendimento real das necessidades e dinâmicas do mercado de pets em Toledo.
Para os defensores das leis, por outro lado, a prioridade era o bem-estar animal e a regulamentação do setor, evitando abusos e práticas que pudessem prejudicar os animais ou a população em geral. No entanto, essa postura foi vista por muitos como uma interferência excessiva do Poder Público na vida e nos negócios dos cidadãos.
O episódio evidenciou não apenas as divergências entre os diferentes grupos da sociedade toledana, mas também levantou questionamentos sobre a transparência, imparcialidade e democracia nas decisões que impactam diretamente a vida das pessoas e dos animais.
Ao final, ficou claro que o diálogo e o entendimento mútuo são fundamentais para encontrar soluções que atendam às necessidades de todos os envolvidos, garantindo tanto o bem-estar animal quanto o desenvolvimento econômico e social da cidade de Toledo. Agora, caberá aos vereadores fazerem sua parte e adequar a realidade antes que, mais de 300 pessoas percam suas atividades.
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