Na reunião ordinária realizada nesta terça-feira, 26, para a eleição e posse da nova diretoria do Conselho Municipal de Saúde de Toledo, foram definidos os novos mandatários. Ao todo, 20 conselheiros estavam aptos a votar entre as duas chapas apresentadas.
A chapa oposicionista à atual gestão do governo descreveu-se como ‘Renovação’, enquanto a liderada pelo trio “NGP” denominou-se ‘Todos por SUS’. A eleição foi uma das mais acirradas da história do conselho, resultando em um empate de 10 votos para cada chapa. A decisão foi então tomada com base na idade, dando vitória ao candidato mais velho.
Devido ao empate nos votos, o novo presidente do CMS, Jairo Marcos Zschornack, foi eleito por ser o mais velho, com 50 anos, enquanto Anderson Francisco, com 46 anos, não levou a presidência. Jairo sucede Diandro Márcio Bombana, que sempre esteve alinhado com o Poder Executivo. Essa foi a primeira derrota do atual ‘poder’. Como afirmou um dos conselheiros, “é o início da derrocada, e há mais por vir.”
Eles mostram a paixão pelo futebol local
No próximo sábado, 30, estarei recebendo uns colegas de canais de comunicação que são apaixonados pelo futebol. Eles irão falar do amador e a trajetória do futebol profissional da Elite até a 3° divisão do Paranaense. Me refiro a Gerson e Lorival (Loro) Nunes, pela GH Web TV, e Evandro Amorim e Carlos Eduardo, do Clube da Bola.
Caros eleitores de Toledo,
Às vezes, a realidade supera qualquer obra de ficção. E é exatamente isso que parece estar acontecendo em nossa cidade. Diante da iminência das eleições, somos confrontados com uma proposta que desafia qualquer lógica conhecida: a dispensa do comparecimento às urnas.
Sim, vocês ouviram corretamente. O convite para uma espécie de “folga eleitoral” é apresentado com uma lógica peculiar, baseada em uma pesquisa que conclui pela continuidade da atual administração. Uma administração tão eficiente que dispensaria a necessidade de um novo pleito, pouparia recursos e, segundo parece, nos levaria ao paraíso municipal.
Segundo essa narrativa, Toledo seria um oásis de perfeição administrativa. A saúde pública é descrita como um modelo de eficiência, com a UPA funcionando sem filas e profissionais satisfeitos, quase como se fosse um conto de fadas moderno. Nossa secretária da Saúde, tão eficaz que parece quase mágica em sua invisibilidade, teria conseguido feitos que desafiam a compreensão, como evitar o colapso do sistema em meio a desafios sem precedentes.
E é claro, não podemos esquecer das ‘soluções’ geniais para problemas cotidianos, como o combate à dengue por meio de uma simples caminhada gritando “xô mosquito”, ou a visão de um CISCOPAR abandonado que, de alguma forma, se traduz em uma gestão exemplar. E ainda temos a 20ª Regional de Saúde como cabide de empregos apenas.
Mas é preciso questionar: será mesmo que vivemos em um conto de fadas político? Ou será que estamos diante de um roteiro mal elaborado, onde a realidade é maquiada para esconder falhas e erros?
A política é a arte do debate, do confronto de ideias e da escolha consciente. Dispensar esse processo em prol de uma continuidade automática é negar a essência da democracia. É como se disséssemos que não importa quem governa, desde que o status quo seja mantido.
Portanto, caros eleitores, não se deixem levar por discursos enviesados. Que a escolha seja baseada em um olhar crítico sobre o presente e um horizonte de esperança para o futuro de nossa cidade.