Num desses dias, em 2021, um dos membros que contribuíram para a formação da atual gestão, que parece estar à deriva naquela bolha sem direção, embarcou em uma viagem, pelas redes sociais, Brasil afora, em busca de lobistas que representassem empresas especializadas em gestão hospitalar.
Qual seria o seu interesse? Bem, é claro, interesse próprio? Ou havia outras motivações opacas? Sim! Basta ver que, de repente, o homem até lembrou que Toledo tinha um Conselho de Saúde. Assim, do nada, o cara foca todas suas energias em três grandes siglas: HR…, RD… e SOR… (livros).
Em uma de suas ações, ele não foi nada discreto (pelo menos acho que tentou ser) ao explicar aos intermediários que precisava de um CNPJ “novo”, com menos anos de existência do que aquela tal Casa de Misericórdia de Votorantim. Por quê? “Porque o prefeito [de Toledo] precisa cancelar o chamamento… [é um] jogo de três cartas, e a carta marcada é a ID…”
O lobista rebateu: “É a empresa envolvida em São Gonçalo, aquela que contribuiu para a queda do governador do RJ”.
O jogo das “cartas marcadas” na política municipal
No palco movimentado da política municipal, onde os jogos de interesses e as cartas marcadas são moeda corrente, uma história intrigante se desenrola. É um conto sobre os bastidores, onde os personagens se movem em um jogo de sombras e segredos, cada um buscando garantir sua própria fatia de poder.
Em um dia qualquer do ano de 2021, um membro proeminente da gestão municipal decide embarcar em uma jornada através das redes sociais, em busca de contatos com lobistas que possam abrir portas para oportunidades vantajosas. A meta? Empresas especializadas em gestão hospitalar.
A busca por trás dos teclados é repleta de suspeitas e intenções opacas. O que motiva esse membro da gestão municipal? Interesses pessoais, sem dúvida, e uma série de outras motivações obscuras que permeiam os corredores do poder.
O enredo se adensa quando, de repente, surge uma lembrança aparentemente casual: o Conselho de Saúde de Toledo. Um detalhe tão aleatório que parece estrategicamente plantado, como uma carta na manga de um jogador experiente.
Mas as manobras não param por aí. O membro da gestão, em um movimento que mal disfarça sua intenção, busca ativamente um CNPJ “novo”, preferencialmente mais jovem do que a já estabelecida Casa de Misericórdia de Votorantim. Uma jogada arriscada que lança luz sobre os métodos pouco ortodoxos utilizados para alcançar seus objetivos.
E por que todo esse teatro? Porque, no jogo político, cancelar chamamentos e manipular as regras é apenas parte do tabuleiro. Uma carta marcada é introduzida: a ID… Um enigma que intriga e instiga, alimentando a curiosidade dos que observam o jogo de poder.
Mas mesmo entre os mestres das sombras, há aqueles que conhecem os segredos mais profundos. Um lobista, talvez um parceiro ou rival nesse jogo, revela uma peça crucial: a empresa de São Gonçalo, aquela que teve um papel decisivo na queda do governador do RJ.
Assim, a crônica da política municipal se desenrola, uma trama complexa de interesses entrelaçados, onde cada movimento é calculado e cada aliança é frágil. No final, fica a pergunta: quem sairá vitorioso nesse jogo de cartas marcadas?