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O Futebol Brasileiro parou no tempo?

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Ficou nítido na última terça feira ( 18/12 ) durante a partida entre Flamengo x Al – Hilal da Arábia Saudita, que ou o futebol no resto do mundo evoluiu muito ou foi o futebol brasileiro que parou no tempo.O que pudemos ver dos árabes, foi um time bastante organizado e obediente tanto tecnicamente quanto taticamente dentro de campo em grande parte do jogo, dando muito trabalho para os comandados de Jorge Jesus que só conseguiram “entrar” no jogo na metade do segundo tempo.


Nos últimos dias, o assunto mais comentado nas rodas de futebol pelos 4 cantos de Toledo foram os ” 10 minutos” de acréscimo dados em conjunto pelo excelente árbitro Altierez Sartori Pereira e seus auxiliares Maurício José Braga e Osmar Luís Rosa, na partida final do Campeonato Municipal de Amadores de Toledo, disputada no último dia 01/12 no Estádio Municipal 14 de Dezembro, entre CESP de Linha São Paulo e Colorado de Bom Princípio, onde após estar perdendo por 4 x 2 no tempo regulamentar, o Colorado nos acréscimos chegou ao empate de forma heroica e consequentemente venceu a decisão nas penalidades sagrando-se campeão amador de Toledo em 2019, o que pra muitos que atuam e trabalham no meio do futebol, foi a final mais emocionante dos últimos 20 anos pelo menos.


As opiniões se dividem em relação ao assunto, muitos acham que ele poderia ter dado até mais já que a partida teve quase 20 minutos de bola parada ( tempo cronometrado com a transmissão do jogo que se encontra no youtube ) e chamam Altierez e seus auxiliares de heróis, audaciosos, peitos de aço entre outros adjetivos que enaltecem a coragem do trio em dar os inéditos 10 minutos, algo jamais visto no futebol de nossa cidade e pouco visto no futebol mundial.


Por outro lado encontra-se a opinião dos que se consideram “prejudicados” e também dos mais saudosistas que acham que foi um absurdo os 10 minutos, pois nem em partidas oficiais e profissionais e nem mesmo em tempo de VAR ocorre isso. Mas aí vem as diversas perguntas feitas por todos (entendedores e leigos de futebol ) que eu ouvi nos últimos dias e que pairam no ar:
Altierez e seus auxiliares agiram certo? Foram realmente corajosos e honestos com o futebol?
E se o CESP/ São Paulo não tivesse sofrido o empate mesmo com esses 10 minutos ? Teoricamente teria sido campeão ou não? Alguém reclamaria ou questionaria algo?
Quando alguém sai de casa pra assistir uma partida de futebol, quer ver um jogo bonito, jogadas plásticas,triangulações, gols, golaços, bola no chão e tudo o que o espetáculo do futebol pode proporcionar, ou quer ver cai cai, catimba, jogadores das duas equipes sendo atendidos devidos lesões por longos períodos, toda hora o jogo parado por reclamações dos atletas e integrantes dos dois times?
Estamos cansados de ver na televisão e a beira dos campos, jogos sendo decididos de forma espetacular por times que até então estavam sendo prejudicados pela “Malandragem ” do adversário. O Maior exemplo é aquela partida na final da Copa América de 2004 quando o Brasil perdia de 2 x 1 para nossos arquirrivais Argentinos que deram uma verdadeira aula de catimba demonstrando nitidamente que não queriam mais jogar, e como castigo nos acréscimos do jogo, já no apagar das luzes como dizia o mais saudosista, Adriano com sua canhota mágica empatou a partida e nas disputas de penalidades deu Brasil aumentando ainda mais o jejum de títulos dos argentinos.
Até onde a malandragem e a catimba ajudam no futebol?
Meu velho avô já dizia, tudo o que é demais prejudica. Inclusive muita “malandragem” dentro de campo.
As crianças de hoje, ou seja, os futuros craques, aprendem desde cedo com os novos “ídolos” a catimbarem, a meter a chamada mala, a querer chuteiras de marca e caras, a fazer cortes “modernos” em seus cabelos, a fazer tatuagens.


Os novos ídolos, dão maus exemplos?


Neymar que é brasileiro, é considerado na atualidade pela imprensa mundial e seus adversários,como o rei do cai cai e da catimba , e é um desses “novos” ídolos para as crianças que estão começando a dar os primeiros passos nos campos. Contudo chegamos a conclusão de que o futebol brasileiro caminha pra trás, na contra mão de grande parte do restante do mundo, principalmente do futebol asiático, e que precisamos de mais gente dedicada, apaixonada, corajosa e principalmente honesta para evoluirmos dentro e fora das 4 linhas. Apenas técnica e habilidade, que são natos do jogador brasileiro, não estão sendo suficientes.


O Futebol é algo diferente e inexplicável, não é apenas um esporte, está nas veias, no coração, na nossa alma!


Texto: Carlos Eduardo / Revista É Goool!

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