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Bombeiros de Toledo recebem equipamentos no valor de R$ 500 mil

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Por Marcos Antonio Santos

Em solenidade realizada nessa sexta-feira, 1, na sede do Quartel do Corpo de Bombeiros de Toledo, foram entregues equipamentos e matérias com valor estimado de R$ 500 mil, adquiridos pela Defesa Civil do Paraná e pelo Fundo Estadual de Segurança Pública (Funesp).

Os equipamentos são os mais modernos do mundo, entre eles, um conjunto de desencarcerador elétrico, composto por um expansor, alicate de corte e cilindro expansor, fabricado na Áustria com um custo de R$ 350 mil, que será utilizado para tirar, por exemplo, vítimas de ferragens em acidentes automobilísticos; também foram apresentadas as almofadas pneumáticas, que têm capacidade de alta elevação de carga, chegando a içar até 25 toneladas, fabricado na Eslovênia com valor de R$ 60 mil.

Ainda foram entregues equipamentos de segurança individual dos bombeiros: luvas, cintos de tração, estabilizador, óculos, cordas, capas, capacetes, lanternas, motosserras, carregadores de bateria, entre outros.       

O Comandante do 2ºSGB/4ºGB, Capitão QOBM Guilherme Rodrigues de Lima, disse que as três peças do desencarcerador elétrico tem 25 quilos cada e são equipamentos de difícil operação em razão do peso, mas mesmo assim representam uma evolução dos equipamentos que eles tinham, que eram de motor a combustão. “Quando fazíamos um resgate em locais de difícil acesso tínhamos que levar o motor separadamente e montar a ferramenta, e, agora conseguiremos fazer esse atendimento de forma mais agilizada com os equipamentos a bateria”.   

Desencarcerador elétrico, composto por um expansor, alicate de corte e cilindro expansor. Foto: Gazeta de Toledo

Ele informa que os equipamentos mais utilizados pelos bombeiros no dia a dia são os de proteção individual, porque eles precisam estar sempre protegidos, mas em termos de acidentes graves é o desencarcerador. “Falamos isso com uma certa tristeza, o bom seria ter esses equipamentos e não precisássemos utilizar, porém, hoje, os acidentes de trânsito representam a principal atividade dos bombeiros, não somente de Toledo, mas de toda a região”, afirma Capitão Rodrigues.  

AVANÇO – O Comandante do 4º Grupamento de Bombeiros, Tenente-Coronel QOBM Rogério Lima de Araújo, comenta que a entrega desses equipamentos modernos e tecnológicos é um grande avanço. “Tínhamos na minha época, quando comandava do 2ºSGB de Toledo, o desencarcerador, aquele que precisa de um motor a combustão e uma bomba hidráulica, hoje damos um salto enorme com a entrega desse novo equipamento elétrico, que dará uma autonomia para a guarnição e agilidade muito maior. Também foram entregues equipamentos que ajudam no salvamento, no resgate veicular, como a almofada pneumática; equipamentos de proteção individual; máquinas que utilizamos quando acontecem vendáveis e precisamos fazer cortes de árvores”.

O Tenente-Coronel explica que a almofada pneumática é para salvar as vítimas de acidentes que ficam embaixo do veículo. “É comum motociclistas se acidentarem e ficarem embaixo do carro ou caminhão, e essas almofadas permitem a elevação do veículo.  Esse equipamento é muito útil, a almofada faz a elevação do carro e na sequência utilizamos de calços de madeira para fazer a retirada das vítimas que porventura estejam debaixo de algum veículo”, afirma o Ten.-Cel Rogério de Araújo. 

As almofadas pneumáticas são fabricadas na Eslovênia com custo de R$ 60 mil. Foto: Gazeta de Toledo

EFETIVO – O atual efetivo do 4º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Toledo é de 62 pessoas na área do 2º Subgrupamento. De acordo com Capitão Rodrigues, seriam necessários mais 70 bombeiros. “A nossa logística é invejável, o porte do quartel e de equipamentos seriam para uma cidade maior, o que falta para nós é recurso humano, e estamos batalhando junto ao governo estadual e governo municipal para trazer esses bombeiros para fortalecer ainda mais a nossa região. Estamos em um estudo e trabalho para expansão dos bombeiros de Toledo para que tenhamos 70 homens a mais. Hoje trabalhamos com 38% de defasagem de efetivo, que é muito grande e acaba acumulando o serviço operacional, gerando maior desgaste aos nossos militares”, avalia o Capitão Guilherme Rodrigues.

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