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Dengue é uma doença perigosa, que merece muitos cuidados

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Por Marcos Antonio Santos

O município de Toledo está em epidemia de dengue, e nesta sexta-feira, 1, quando for atualizado o boletim epidemiológico deverá chegar a mais de 1.000 casos registrados da doença.  O último boletim divulgado na última sexta-feira, 23, apontou um crescimento de 34,94%, saltando dos 601 da semana anterior para 811, com 768 notificações ainda aguardando resultado. A região com maior incidência são os Jardins Europa e América concentrando 42,17% dos casos, totalizando 342 confirmações.

A Gazeta de Toledo ‘consultou’ o enfermeiro e professor, Alex Sandro Pires, morador de Toledo, para falar da dengue, que é uma doença perigosa e merece muitos cuidados.  

Ele disse que a dengue é uma doença febril aguda, variando de casos leves a casos graves, podendo causar a morte se não cuidada. Causada pela picada do mosquito Aedes aegypti, a dengue tem quatro tipos. “Quando alguém é picado pelo mosquito e contaminado com a dengue não se sabe qual o tipo no momento inicial que a pessoa tem. Será realizado um diagnóstico após os sintomas. Existe a dengue mais grave, chamada de dengue hemorrágica, e os principais sintomas que ela apresenta são marchas vermelhas na pele, alguns sangramentos no nariz, boca, urina, vezes e dores abdominais. São sinais de uma dengue mais grave. É preciso sempre procurar o atendimento médico o mais rápido possível”, afirma Alex.       

SINTOMAS CLÁSSICOS DA DENGUE “Febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas pelo corpo. Nos casos mais graves, a febre não cessa, causa dor abdominal fortes, náuseas, sangramentos em mucosas, vômitos e pressão baixa. A pessoa com sintomas de dengue deve procurar atendimento de saúde para iniciar o tratamento para melhor orientação e cuidados em casa”, explica Alex Sandro.

Segundo ele, o exame que detecta a dengue pode ser feito na rede pública, e, ou privada, porém o mais importante é tratar os sintomas da doença e realizar exames de monitoramento de doenças, como: hemograma, onde se verifica as plaquetas (risco para dengue hemorrágica conforme o resultado muito baixo) além de outros dados importantes verificados no hemograma. Em alguns casos é importante verificar a função renal e função hepática, para o ideal tratamento da doença.

Alex alerta que a pessoa não deve se automedicar em casa, pois alguns medicamentos podem piorar ainda mais os sintomas da dengue e pode causar a dengue hemorrágica.

Geralmente o curso da doença dura em torno de sete dias e o período mais crítico da enfermidade geralmente é do 4º ao 7º dia, quando o paciente deverá tomar mais cuidados nessa fase mesmo não tendo mais febres altas como nos primeiros dias.

Dúvidas sobre a dengue, Alex está a disposição. WhatsApp: (45) 9 9933- 0131. Foto: reprodução redes sociais

HIDRATAÇÃO – “Em casa é importante a pessoa realizar uma boa hidratação de alimentos sem gordura e ingerir muitos líquidos para não deixar a doença agir e piorar os sintomas. Qualquer sinal de sangramento em casa (atentar para fezes mais escuras), dores fortes que não passa (principalmente abdominal), aumento das manchas vermelhas pelo corpo, febre recorrente deve-se retornar para atendimento médico imediato para uma avaliação do seus estado atual e realização de exames de controle”, enfatiza Alex Sandro.

De acordo com o enfermeiro, há pessoas que devem ter mais cuidados com a dengue. “As gestantes que podem ter problemas para ela e também ao feto; os idosos devido à baixa imunidade, com maior dificuldade em reabilitar a sua saúde e principalmente por ter doenças crônicas; pessoas imunodeprimidas com alguma doença que traz menor imunidade; além, claro, de todos que adquirem a doença”, alerta.

Ele reforça ainda que para evitar a dengue é preciso manter o mosquito longe de casa. “Cuide do seu quintal, deixando-o sempre limpo, fique atento com os arredores da sua casa, com as calhas, vaso de flores. O mosquito gosta de entrar dentro da casa principalmente nos horários da manhã e no fim de tarde. Utilize repelentes, especialmente em locais abertos com grande quantidade de mosquitos.  As crianças também merecem cuidados”, ressalta Alex Sandro Pires.

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