Quanto custa uma vida? O péssimo estado da OT 06, próximo ao HOSPITAL VETERINÁRIO DA PUC, tirou a primeira vida deste ano, decorrente de acidente, em Toledo. Por qual motivo? Descuido dos motoristas? Pode ser. No entanto, este trecho tem sido palco de inúmeras vítimas fatais e outras que sofrem danos físicos, psicológicos e materiais.
Quanto custa uma vida? I
Será que nossos representantes no legislativo, principalmente os “puxa-sacos” do prefeito, o próprio secretário de Infraestrutura, ou talvez do “Planejamento”, agora sob a liderança de alguém familiarizado com nossas estradas devido aos anos de atuação na pasta, não poderiam ao menos visitar o local para entender por que a água invade a pista?
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Quanto custa uma vida? II
Vou além. Respondam-me, senhores “INCOMPETENTES” da prefeitura: por que nunca foram realizadas limpezas nas canaletas lá? Por que lá só há terra e lama? Por que a água das fortes chuvas corre pela pista, causando aquaplanagens e tirando a vida de cidadãos trabalhadores?
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Quanto custa uma vida? III
Da mesma forma, quero estender estas cobranças de soluções para outros trechos que estão em estado de “ABANDONO”. Refiro-me às localidades de Cerro da Lola, Km 41 e São Salvador, onde os moradores me enviaram imagens comprovando as IRREGULARIDADES cujas soluções que vêm sendo cobradas desde 2022. Disponho de todos os registros das conversas com os vereadores que se dizem representantes do prefeito (vergonha), mas que nada fizeram.
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Quanto custa uma vida? IV
Pedi algumas explicações ao secretário de Infraestrutura, e em resposta ele afirmou que serão feitos reparos “PALIATIVOS” de imediato nas regiões de Cerro da Lola, São Salvador e Km 41. No entanto, autorizará a EMDUR a renovar aquelas pistas asfálticas que mais se assemelham a uma “lua”, com suas laterais parecendo uma “barranca” de rio.
Quanto custa uma vida? V
Meus nobres leitores, o próprio secretário afirmou que além das localidades e mencionadas acima, há também problemas em São Miguel, Vila Ipiranga e Real Santo Antônio, corroborando assim todas as reclamações dos produtores e usuários que trabalham nesta região. Agora, pergunto-me: qual é o plano de manutenção das vias rurais de Toledo? Se nem mesmo para limpar as canaletas os gestores são capazes, imagine para tapar os buracos e corrigir os níveis das pistas! Uma verdadeira tragédia.
Quanto custa uma vida ? VI
Para finalizar, pergunto: de onde surgiram aqueles números que deram 76% de aprovação para esta gestão?
Assembleia Geral para tratar dos reajustes e ganhos reais dos servidores
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O Sindicato SerToledo fará uma reunião nesta sexta-feira, 16, às 18h30, em sua sede, para expor aos sindicalizados o que foi apresentado ao prefeito de Toledo. Na proposta consta reajuste para os servidores/as de 3,82% + ganho real, além de o valor de R$ 720,00 para o vale-alimentação tanto para os servidões ativos quanto para os aposentados.
A secretária-geral do SerToledo, Marlene da Silva, explicará o princípio de valorização do salário mínimo e o quanto isso implicará no quadro dos servidores/as que passarão a ganhar menos que um salário mínimo.
Porém, o prefeito disse que vai depender do limite prudencial e do impacto das mais de 200 contratações que serão feitas pelo chamamento dos concursos públicos. Sobre o reajuste do vale-alimentação, o prefeito disse que já implantou o valor de R$ 600,00 somente para ativos e que não vai alterar o valor. Veja matéria completa AQUI.
Quanto custa uma vida?
Na calada da noite, sob o véu da negligência, a tragédia se esgueira pelos cantos das estradas. Toledo, cidade que deveria ser lar, torna-se cemitério silencioso para aqueles cujas vidas se perdem nas curvas maltratadas da OT 06. O preço? Incontável. O motivo? Uma dança macabra entre desleixo e omissão.
“Quanto custa uma vida?”
Ecoa nas mentes dos que se recusam a fechar os olhos diante da realidade brutal. Nos corredores do poder, os murmuradores de promessas e os cúmplices da inação se calam perante a pergunta. Será que algum deles já contemplou o vazio deixado por aqueles que partiram?
Nas margens enlameadas da estrada, a água acumulada murmura segredos de descaso. Por que as canaletas permanecem obstruídas, como veias entupidas de um organismo moribundo? Por que o clamor dos cidadãos trabalhadores é abafado pelo som das estatísticas sombrias?
A voz do povo ecoa além dos limites da cidade, ressoando nos distritos esquecidos como Cerro da Lola e São Salvador. Imagens de ruas dilaceradas e promessas desfeitas pintam um retrato de abandono, enquanto os representantes do poder municipal se encolhem em seus espaços fechados.
Promessas vazias de reparos “paliativos” soam como insultos aos que perderam entes queridos em acidentes evitáveis. Enquanto as autoridades discutem números e estatísticas, vidas continuam a se despedaçar nas crateras disfarçadas de estrada.
A verdade crua emerge das entrelinhas do discurso oficial: a gestão municipal falhou em proteger seus cidadãos. Enquanto a poeira da inépcia se acumula sobre as vias rurais, a pergunta persiste, assombrando aqueles que se acostumaram com o eco vazio das promessas não cumpridas.
“De onde surgiram aqueles números?”
Questiono, pois, enquanto as sombras do descontentamento se adensam sobre a cidade. Talvez, no silêncio sepulcral das estradas negligenciadas, a resposta finalmente ecoe, revelando o preço inestimável pago por vidas perdidas.