Armas dos indígenas encontradas na casa do homem que foi feito refém. Foto: BPFron

Na noite de quarta-feira (10/01) policiais militares do BPFron (Batalhão de Polícia de Fronteira) receberam a informação de que um casal havia sido tomado como reféns por um grupo de indígenas, em Guaíra. As equipes policiais se dirigiram ao local onde os indígenas se encontravam e foram recebidas por grupos armados com arcos e flechas, além de facões. Foram disparadas algumas flechas e pedras contra os militares, mas nenhum policial foi ferido.

Os policiais foram informados que três indígenas haviam sido vítimas de arma de fogo e que dois deles teriam sido encaminhados à UPA de Guaíra para atedimento. Enquanto conversavam com os indígenas, os policiais ouviam, ao fundo, gritos de socorro. Após negociações com a responsável pela invasão do local, foi permitido que as equipes adentrassem ao assentamento para possível atendimento e encaminhamento do indígena ferido ao pronto-socorro, e nesse momento foi constatado que havia um homem amarrado e ferido.

O homem foi encaminhado ao atendimento médico, porém o indígena ferido, que continha um ferimento no rosto, não aceitou ser encaminhado a UPA. Próximo ao local da invasão foi encontrada a casa em que reside o homem que foi feito de refém. No imóvel, se encontravam duas pessoas que relataram que a casa tinha sido invadida por um grupo de indígenas armados com facões, flechas e porretes, que atacaram um dos moradores com socos e chutes, ameaçando-o com as armas que carregavam.

No local, haviam um arco e flecha, três facões e uma lança adornada, que foram encaminhados à Delegacia de Polícia Fedral de Guaíra. Os indígenas contaram aos policiais militares que sofreram um ataque anteriormente, relatando que uma pessoa com arma de fogo efetuou disparos contra eles e fugiu no meio da mata. Em uma tentativa de revidar a agressão sofrida por eles, teriam entrado em uma residência, pego uma pessoa desconhecida e a feito refém. A pessoa feita refém não teria envolvimento com a agressão sofrida pela aldeia anteriormente.

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Fonte: Comunicação Social do BPFron