O adeus a uma gigante! Ventos fortes derrubaram a maior araucária do Paraná

Estima-se que a árvore possuía cerca de 750 anos

Da Redação

Os fortes ventos que atingiram o município de Cruz Machado no final de semana derrubaram a maior araucária do Paraná, que estava localizada na linha Japó, a 14 quilômetros do centro urbano da cidade localizada na região Sudeste do Paraná.

A árvore, que tinha cerca de 750 anos, media 42 metros de altura, com 36 metros de tronco. Era um grande ponto turístico do município, sempre despertando interesse de pessoas de todos os cantos do Paraná e do Brasil.

Em comunicado feito pela Prefeitura de Cruz Machado nesta segunda-feira (30), foi ressaltada a relevância que a árvore possuía. Leia o comunicado na íntegra:

“Esta é uma perda irreparável, pois encerrou seu ciclo uma árvore emblemática, que era um símbolo da nossa história e da nossa cultura.

Para mensurarmos a relatividade que a araucária possuía, a última postagem que fizemos sobre ela nas redes sociais do município, em 6 de outubro, atingiu mais de 67 mil pessoas, o que representa mais de quatro vezes a população de Cruz Machado.

Agora restarão apenas as recordações desta árvore que foi, por centenas de anos, a rainha das araucárias do Paraná”.

Saiba mais

A araucária gigante estava na localidade na linha Yapó, no município de Cruz Machado (PR), a aproximadamente 14 quilômetros do centro da cidade. Estima-se que a árvore possuía mais 750 anos. Seus galhos chegavam a 42 metros de altura (topo), sendo 36 metros de tronco.

Com um DAP (diâmetro a altura do peito) de 1,97m e CAP (circunferência a altura do peito) de 6,18m, o exemplar foi certificado como a MAIOR ARAUCÁRIA DO PARANÁ em diâmetro pelo Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná – FIEP em 23 de março de 2006, através do Conselho Setorial da Indústria de Base Florestal e do Conselho Temático do Meio Ambiente.

A araucária estava localizada na Fazenda São Francisco, na Linha Japó. Era uma das atrações turísticas de Cruz Machado, mas para a visitação era necessário solicitar autorização da proprietária da fazenda, Terezinha de Jesus Wrubleski. Ela chegou a ser homenageada pela FIEP por preservar esse símbolo do estado do Paraná, como vemos no diploma abaixo.