Por Marcos Antonio Santos
O município de Toledo fechou o mês de julho de 2023, com saldo negativo de 239 vagas de empregos. Foram 2.524 novas contratações e 2.763 demissões, 231 mulheres demitidas e 08 homens que perderam o emprego. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nessa quarta-feira, 30, pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O mês de junho também registrou saldo negativo: menos 78 vagas de emprego, sendo 2.851 desligamentos e 2.773 admissões.
Em julho, o estoque, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, contabilizou 58.243 vínculos, o que representa uma variação de menos 250 carteiras assinadas em relação ao estoque do mês anterior (-0,41%), que estava em 58.493.
Neste ano, o saldo do Caged em Toledo segue com bons números; 20.839 contratações, 18.779 demissões, saldo positivo de 2.060 vagas de emprego. Com destaque para o setor de serviços; 8.906 admissões e 7.600 desligamentos, saldo 1.306 novas vagas. O mês que teve o melhor saldo positivo neste ano foi fevereiro, com 840 vagas.
O gerente da Agência do Trabalhador de Toledo, Rodrigo Souza, ressalta o bom desempenho da geração de empregos do município neste ano. “Toledo nos últimos sete meses gerou um saldo positivo de 2.060 novas vagas, mesmo apresentando uma queda em junho e julho, ainda geramos novas oportunidades. Nesses sete meses, o setor de serviços foi o que mais cresceu e mais tem gerado empregos formais. Apresentando um acréscimo de 5,90% de novas vagas, em 2023. O tripé econômico puxado pelos setores de serviços, indústria e comércio é muito positivo e gera esse ambiente favorável ao crescimento formal dos empregos em Toledo. Temos um bom cenário para que as empresas se instalem aqui, e também um bom cenário para que as pessoas procurem novas oportunidades”.
2022 – No sétimo mês de 2022, Toledo teve saldo positivo de 130 vagas de empregos (2.533 admissões e 2.403 desligamentos), um saldo per capita de 899,03 novos postos de trabalho para cada 1 milhão de habitantes, ficou em 13º maior entre municípios do Paraná com mais de 100 mil habitantes.
GRUPOS – Do saldo negativo de 239 vagas de empregos em julho, deste ano, o grupo que mais demitiu foi o de serviços, 1.212 desligamentos e 981 admissões, saldo negativo de 231 vagas (variação relativa de -0,98%), são 23.452 trabalhadores registrados nesse setor; na sequência aparece o setor de comércio, 536 demissões e 503 contratações, saldo de menos 33 (variação relativa de -0,33%); agropecuária foram 75 desligamentos, 57 novas contratações, saldo negativo de 18 vagas (variação relativa de -1,18%); indústria teve saldo de menos 05 vagas, 760 demissões e 755 admissões (variação relativa de -0,02%), são 20.455 trabalhadores registrados nesse setor. A construção teve saldo positivo de 48 vagas, 228 contratações e 180 desligamentos (variação relativa de 1,77%).
ESTADO – O Paraná é o estado que mais gerou novos empregos na região Sul do país de janeiro a julho deste ano, de acordo com os dados do Caged, do Ministério do Trabalho e Previdência, divulgados nessa quarta-feira. O saldo do Estado no acumulado do ano é de 77.674 empregos, à frente de Santa Catarina (63.660) e Rio Grande do Sul (50.401).
O saldo de vagas com carteira assinada no Estado especificamente no mês de julho também é o melhor entre os três estados da região Sul. Foram 7.184 novos postos de trabalho, sendo 143.393 contratações e 136.209 demissões, enquanto Santa Catarina gerou 2.220 novas vagas e Rio Grande do Sul teve saldo negativo, com perda de 2.129 postos de trabalho.
SETORES – Todos os setores tiveram saldo positivo na criação de vagas em julho no Paraná. O resultado foi puxado, principalmente, pelo setor de serviços, com 4.085 vagas criadas ao longo do mês. O comércio teve uma aceleração e foi responsável pela geração de 1.529 novas vagas. A construção civil criou 907 novos postos de trabalho formais, a indústria gerou 425 novos empregos e a agropecuária teve saldo de 238 novas vagas de trabalho.
PAÍS – A economia brasileira gerou 142,7 mil empregos com carteira assinada em julho, informou o Ministério do Trabalho e Emprego. A informação consta do Caged e representa o saldo líquido (contratações menos demissões) da geração de empregos formais. Ao todo, segundo o governo federal, foram registradas em julho:
1,883 milhão de contratações;
1,740 milhão de demissões.
O resultado representa queda em relação a julho do ano passado, quando foram criados 225 mil empregos formais. O recuo foi de 36,6% nesta comparação.
SALÁRIO – O salário médio de admissão de novos empregados com carteira assinada ficou em R$ 2.032,56 em julho. No mês anterior, estava em R$ 2.013,23. Já o salário médio de demissão ficou em R$ 2.116,18, contra R$ 2.143,43 um mês antes.
Fonte: Caged
