A advogada e procuradora Jurídica se encontra na sede do 19º BPM, em Toledo. Foto: PMPR

A investigação teve início a partir de uma interceptação telefônica relacionada a um caso de homicídio

O Ministério Público do Paraná (MPPR) e as polícias Militar e Civil realizaram nesta sexta-feira, 4 de agosto, a Operação Justo Pó, que apura o envolvimento da procuradora Jurídica do Município de Formosa do Oeste em crimes de tráfico de drogas e posse/porte ilegal de arma de fogo, entre outros. Durante cumprimento de ordem de busca e apreensão na casa da servidora e advogada foram encontradas drogas e armas, culminando na prisão em flagrante da investigada.

A investigação é presidida pela Promotoria de Justiça de Formosa do Oeste, e a operação envolveu 12 policiais militares e civis da agência de inteligência do 19º Batalhão da Polícia Militar e da 20ª Subdivisão Policial da Polícia Civil.

Na casa da servidora foram apreendidas certas quantidades de cocaína e crack, uma pistola calibre 380, munições e outros objetos relacionados à atividade de tráfico de drogas. As apurações tiveram início a partir de uma interceptação telefônica sigilosa autorizada judicialmente e relacionada a um caso de homicídio de uma servidora do Tribunal de Justiça do Paraná em 2019.

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Na residência da procuradora, de acordo com o que a Gazeta de Toledo conseguiu apurar, foram encontrados 16,8 g de crack e 6,4 g de cocaína, além de uma pistola Taurus 838, com 46 munições, calibre .380.

Procedimento administrativo e prisão – Todas as diligências referentes à execução do mandado judicial foram acompanhadas pela equipe do MPPR e também, por exigência legal, de uma representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), da seccional de Assis Chateaubriand. Ainda por conta disso a advogada foi levada à prisão em “sala de Estado Maior”, na sede do 19º BPM, em Toledo.

Enquanto for mantida sua prisão preventiva, ela aguardará lá, no 19º BPM, a decisão de um juiz, que poderá futuramente encaminhá-la para uma unidade prisional.

Os fatos serão comunicados ao Município para a instauração de Procedimento Administrativo Disciplinar por conduta incompatível com a função de procuradora Jurídica Municipal, o que pode levar à demissão da servidora.

Da Redação, com informações do MPPR e do 19º BPM.