Por Fernando Braga
A ginasta de Toledo Giovanna Silva continua brilhando e ajudando a seleção brasileira a fazer história. Neste fim de semana, a equipe brasileira fez bonito na Copa do Mundo de Ginástica Rítmica, disputada em Cluj-Napoca, na Romênia, e conquistou quatro medalhas, incluindo o ouro no conjunto misto.
Além de Giovanna Silva, que iniciou no esporte ainda criança, quando morava em São Paulo e depois se mudou para Toledo, onde se tornou um expoente na GR, participaram da conquista outras paranaenses: Bárbara “Babi” Domingos, Nicole Pírcio e a técnica Camila Ferezin.
A campanha histórica na Copa do Mundo de Ginástica Rítmica, disputada entre os dias 14 e 16 de julho, também contou com a participação de Deborah Medrado, Duda Arakaki, Sofia Madeira e Victória Borges. Bruna Rosa ajudou, como assistente, a técnica Camila Ferezin na prova em conjunto, que conquistou o ouro. Já na prova individual, as treinadoras Márcia Naves e Gizela Batista comandaram as ginastas Bárbara Domingos e Geovanna Santos.
Na GR individual, Bárbara Domingos voltou a subir ao pódio na fita, aparelho em que está se destacando internacionalmente, com um bronze. Na final da bola, a capixaba Geovanna Santos, com uma bela performance, ficou muito perto da medalha, obtendo a quarta colocação.
A treinadora de Bárbara, Márcia Neves, comemorou muito o resultado da ginasta. “É a terceira etapa em que a Babi consegue medalha. Isso fortalece muito a nossa confiança. Agora é celebrar e já pensar na etapa de Milão da Copa do Mundo, que será no próximo fim de semana. Acho que estamos no caminho certo”.
No final, a seleção conquistou quatro medalhas: ouro na prova mista, prata no cinco arcos, bronze no individual geral, além do bronze individual de Barbara Domingos na fita. Foi a primeira vez que o Brasil trouxe mais de uma medalha em uma mesma etapa de Copa do Mundo desta modalidade.
A técnica Camila Ferezin, chorou muito durante a execução do Hino Nacional, na cerimônia de premiação. “Fiquei muito feliz, porque essa série estava entalada. Vínhamos cometendo erros na execução. A gente vinha trabalhando muito essa série nos treinos, conseguindo execuções cravadas. Mas na hora de competir é mais complicado, porque tem a parte emocional. Felizmente, hoje elas conseguiram ter a cabeça fria e a execução veio perfeita, certinha, do jeito que sabíamos que elas eram capazes de fazer”, disse a treinadora, que explicou como se sentiu na hora em que viu suas pupilas ocupando o degrau mais alto do pódio. “Montei essa série como uma homenagem ao meu pai. Conseguimos cravar uma vez em competição essa série, e depois nunca mais tinha saído. Desta vez, ver o resultado de tanto trabalho finalmente ser coroado, às vésperas de um Mundial Pré-Olímpico, me tocou muito”.
Assista a seguir, a execução do hino nacional com as ginastas brasileiras no pódio.
Veja a apresentação final com a coreografia de Camila Ferezin, que, com a participação de Giovanna Silva, levou o Brasil ao topo do pódio.
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