Produzir matérias sobre acontecimentos, emitir opinião com coerência e embasamento, e fazer denúncias a partir da apuração dos fatos são as premissas desse jornalista.

Observo o Código de Ética do Jornalismo e os ditames da Comunicação, que incluem como valores e preceitos fundamentais a busca pela verdade, a veracidade e precisão das informações, além do equilíbrio nas opiniões em geral.

Quando se tratam de agentes públicos, o ‘papo é reto’, sem variantes, já que a Lei está acima de qualquer divergência de opiniões, e estas, devem sempre ser respeitadas. Na falta de preparo e conhecimento, por parte desse agente público, prevaleceu a ignorância, que deu lugar a agressões físicas e violência moral, cometidas dentro da sede do Poder Legislativo de Toledo. Nesse local, deveria saber o nem tão nobre edil, atos como os por ele praticados hoje, não são compatíveis com o que representa a Casa de Leis, tanto que punições para esse comportamento inaceitável estão previstas no Regimento Interno da Câmara.

Contexto

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O fato originou depois que na última quarta-feira, em rodas de ‘diálogos’ sobre as eleições de 2024, em um dos gabinetes térreos da Câmara Municipal de Toledo, o assessor do vereador Genivaldo Paes, ouviu que na minha ‘opinião’, seu chefe seria sim candidato, e que eu, enquanto jornalista, entendo que o mesmo estaria ‘blefando’ ao dizer que não concorrerá no próximo pleito. Pois hoje, tal assessor, ao me ver na Casa de Lei, trocou o tom da voz para me intimidar, e afirmou que chamei seu patrão mentiroso. Afirmou também que iria relatar isso ao edil.

A minha surpresa, na manhã desta sexta-feira, aconteceu quando o próprio vereador Genivaldo Paes me interpelou, diante dos olhares de muitos assessores, servidores e advogados da Câmara Municipal de Toledo, questionando meu posicionamento, de modo agressivo, com ofensas e palavreado de baixo calão. Não bastassem os insultos, ele agrediu-me também com dois empurrões, configurando agressão física, que quase me levaram ao chão.

“Você é um jornalistazinho de merda, fdp, tendencioso, etc…

Ao ser contido por assessores que o tiraram da Câmara Municipal, ele ainda proferiu ameaças e me ‘chamou’ para ir para fora, ‘se eu fosse homem’.

Para esse jornalista, as ameaças e agressões não se justificam, e esse tipo de atitude não condiz com a postura de qualquer parlamenta. Para piorar sua situação, ele sabe perfeitamente que ameaças e agressões constituem procedimentos incompatíveis com o decoro parlamentar, e que pode ser punido até com a perda do mandato.

Estarei sim encaminhado a denúncia à Comissão de Ética da Câmara, para as devidas apurações, pois meu trabalho não pode ser cerceado, e tampouco tolhido por atos que entendo como ‘covardia’ de uma agente público lotado no Estado e no Município.

Segue o B.O. devidamente registrado na 20ª Subdivisão Policial de Toledo.