O Atlético de Carazinho atualmente disputa o Gauchão Sub-17, A2. Foto: arquivo pessoal

Vitinho sonha jogar em um grande time do Brasil e admira o volante da seleção

Por Marcos Antonio Santos

Ser um jogador de futebol profissional ainda é o sonho de muitos garotos. Ser uma celebridade e ficar milionário está atrelado à paixão por praticar o esporte mais popular do mundo. Uma jornada de pressões, empresários, clubes, e ainda, para muitos ficar longe de casa e da família. Essa é a história do Vitor Gabriel Soares da Silva, do distrito de Luz Marina, em São Pedro do Iguaçu, (distante cerca de 45 km de Toledo), que está jogando no Sub-17, do Clube Atlético de Carazinho, Rio Grande do Sul.

Vitinho joga de volante, marcador. Foto: arquivo pessoal

O time é conhecido como o Galo da Serra, e atualmente disputa o Gauchão Sub-17, A2.   Na 8ª rodada, o Atlético empatou fora de casa com o Esporte Clube Novo Horizonte por 2 x 2, e volta a jogar neste sábado, 08, em casa, contra o Grêmio Esportivo Glória.  O Galo está na 3ª colocação do grupo A, com oito pontos.

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Mesmo de muito longe, os pais de Vitinho, que joga com a camisa 16, Jaqueline e Edson Silva, torcem para o sucesso do filho. Vários clubes no Brasil buscam jogadores com a formação básica completa, ‘peneirando’ as reais promessas. E Vitor conta como surgiu a chance de jogar em um time no Rio Grande do Sul, celeiro de grandes jogadores que desfilam e desfilaram seus talentos em campos brasileiros e internacionais. “Foi através de uns amigos que já tinham vindo para cá, aí meus familiares viram que o time estava fazendo avaliação para disputar o campeonato Gaúcho e entraram em contato com o pessoal do Clube Militis/Atlético de Carazinho”.

Vitor disse que os treinos são pegados. Foto: arquivo pessoal

Para quem está começando a viver o mundo do futebol, nada é fácil, além de ficar longe de casa, é necessário morar em alojamentos, e milhares de craques com certeza antes de chegarem ao estrelado também viveram dias difíceis, em que tiveram que dividir o alojamento com outros atletas. Um exemplo foi o lendário goleiro do São Paulo, Rogério Ceni, que por muitos anos morou em um alojamento no portão 4 do Morumbi. “Atualmente estou morando em alojamento, os treinos são bastante pegados. É difícil, a saudade da família é grande, mas é preciso passar pelo processo para viver o propósito”, revela Vitor Gabriel.

OBJETIVO E SONHO – Boa parte dos grandes jogadores do mundo começou em times menores, formadores, a exemplo do Atlético de Carazinho, e por serem promessas, jogadores talentosos, são avaliados pelos chamados ‘olheiros’, e mesmo ainda em idade de juniores se transferem para times maiores, de torcidas gigantescas, e depois o sonho passa a ser vestir a camisa da seleção brasileiro e de grandes times da Europa. Vitor é volante, posição no meio-campo, que no futebol moderno exige marcação forte, bom passe, além de auxiliar os zagueiros e também surpreender os adversários com chutes de fora da área.  Ele tem o sonho de vestir a camisa de um dos times de maior torcida do país e admira o volante do Brasil e do Manchester United (Inglaterra). “Minha posição é volante e meu estilo de jogo é de marcador. E eu gosto muito do Casemiro. Sim, pretendo jogar em um grande time; o Corinthians”.

Vitor Gabriel visitando a Arena do Grêmio. Foto: arquivo pessoal

A mãe, de Vitor, Jaqueline, é a torcedora número um do filho, e também uma espécie de assessora de imprensa, sempre divulgando o talento e a superação do filho; em lutar para ser um jogador profissional de futebol. “Ele saiu daqui de Luz Marina, uma cidade pequena, e apostamos no seu sonho de ser um jogador.  E para ajudar a apresentar a história do meu filho, sempre contamos com a divulgação da imprensa. A gente procura ajudá-lo”, afirma Jaqueline.