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Curso de Português para Migrantes começa neste sábado

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Tem início neste sábado, 01, a segunda edição do Curso de Português para Migrantes, uma parceria entre a prefeitura de Toledo, Pontifícia Universidade Católica (PUC/PR) e Cáritas Diocesana de Toledo. O assessor diocesano, padre André Bolfo Mendes comenta que as 60 vagas foram todas preenchidas. “A Cáritas está apoiando financeiramente essa ação. Temos 60 alunos e as aulas e os conteúdos são certificados pela PUCPR. É um avanço muito grande e estamos contentes, e ao mesmo tempo, estamos preocupados e motivados para potencializar essa escola, preenchemos as vagas em duas semanas de inscrições e temos uma lista de espera. Isso significa que essa demanda é real e o trabalho da Cáritas com essas outras entidades, é sempre muito importante e necessária”, afirma.

“São três turmas: duas começando neste sábado, dia 01, uma pela manhã e outra à tarde, com 20 alunos cada uma; e no domingo temos uma terceira turma também com 20 alunos e iremos sediar as aulas na Paróquia Sagrada Família, Jardim Panorama, onde temos grande concentração dos alunos e também as aulas e conteúdos serão certificados pela PUCPR”, diz o padre André Mendes.

TURMA 1 – Aulas aos sábados pela manhã (08h às 12h) de 01/07 a 02/09. Local: PUC. Turma 2 – aulas aos sábados à tarde (13h30 às 17h30) de 01/07 a 02/09. Local: PUC. Turma 3 – aulas aos domingos pela manhã (08h às 12h) de 02/07 a 03/09. Local: Paróquia Sagrada Família. Serão 10 encontros para cada turma e com uma carga horária de 40 horas/aula cada uma. Entre os inscritos estão alunos de pelo menos três nacionalidades diferentes: haitianos, venezuelanos e egípcios.

METODOLOGIA – As aulas serão ministradas por professores da PUC. O professor Jaime Rauber, PUCPR/Câmpus Toledo, disse que as aulas serão desenvolvidas de forma interativa com foco na aprendizagem dos estudantes. “O curso utilizará diferentes metodologias e recursos didáticos, como breves aulas expositivas, trabalhos em grupos, simulações de situações cotidianas, conversações sobre situações relacionadas ao ambiente de trabalho, postos de saúde, mercado imobiliário, supermercados etc., para que a aprendizagem aconteça de forma lúdica, prazerosa e aplicada a situações do cotidiano. É importante mencionar que a professora também domina o Inglês, Francês e o Criolo (dialeto haitiano), o que facilitará a interação e aprendizagem dos estudantes”, explica o professor.

Serão três turmas: duas com aulas na PUC e uma com aulas na Paróquia Sagrada Família. Foto: Pref. de Toledo

Entre temáticas que serão trabalhadas no conteúdo programático estão lições que envolvem desde como se apresentar, cumprimentar pessoas, propor atividades, pedir informações em serviços de atendimentos como restaurantes, bares, reservas de hotéis, descrever e identificar coisas, expressar descontentamento, além do dia a dia de brasileiros. Esses e outros conteúdos serão utilizados para trabalhar a gramática da língua portuguesa.

RESULTADO – “Quanto ao resultado esperado: Em primeiro lugar, com a metodologia empregada, espera-se manter o interesse e a motivação dos estudantes para potencializar a aprendizagem e evitar a evasão. Como consequência, por meio do curso espera-se contribuir com a humanização desses migrantes, pois uma pessoa que não consegue se comunicar, acaba ficando à margem da sociedade perdendo oportunidades de trabalho, de interação, de lazer, de atendimento em casas de saúde e assim por diante. Com o curso, estamos alimentando a esperança dessas pessoas na busca de uma vida melhor, pois cada uma delas tem uma história de vida própria que fez com que buscassem uma nova oportunidade em outro país, como o Brasil. Quando usamos de empatia e nos colocamos no lugar dos imigrantes, fica mais fácil compreender as necessidades deles e o quanto podemos ajudá-los com ações muito simples”, relata Jaime Rauber.

IMPORTÂNCIA DO CURSO – A secretária, da Secretaria de Políticas para Infância, Juventude, Mulher, Família e Desenvolvimento Humano, Rosiany Favareto ressalta a importância do curso. “Com a mudança de país, os migrantes sofrem com inúmeras dificuldades como: clima, cultura, economia, idioma e, em algumas situações, com xenofobia. Tendo em vista que nesses processos migratórios, para que os migrantes acessem as diversas políticas públicas, há a necessidade de domínio da língua portuguesa para a melhor compreensão e atendimento oferecido”.

LÍNGUA PORTUGUESA – A coordenadora de Políticas para Imigrantes e Outros Grupos Vulnerabilizados da SMDH, Laudiceia Correia explica que para obter o visto na Polícia Federal é necessário que o imigrante saiba, ao menos, o básico da língua portuguesa. “A PF verifica isso pessoalmente e quando se tem o certificado do curso é um ponto positivo a favor deles. E nosso maior objetivo é a inclusão e o acolhimento desse migrante, visto que o idioma é a porta de entrada desse cidadão em qualquer espaço”, diz. Segundo a coordenadora, muitos dos inscritos estão em condições graves de vulnerabilidade social e são atendidos pela rede socioassistencial e Embaixada Solidária.

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