Foto: Divulgação

Biocurativos para o tratamento de queimaduras, jogo da memória inclusivo em Libras e Braile e bala de vitamina C sem açúcar foram alguns dos trabalhos apresentados na Feira dos Mini Cientistas, realizada nos dias 23 e 25 de novembro no Biopark Educação. Os trabalhos foram desenvolvidos durante o ano pelos alunos do Clube de Ciências e apresentados na Feira para pais e a comunidade.

“Os trabalhos expostos são uma pequena amostra de tudo que foi desenvolvido ao longo do ano e vão agregar imensamente na vida dessas crianças e adolescentes, no sentido de como trabalhar em equipe, com ética, comprometimento, capricho, pontualidade, ter proatividade, vencer obstáculos, superar medos. Muitos trabalhos que foram desenvolvidos pelos estudantes do Clube foram publicados em feiras científicas, claro, com orientação dos professores, e assim tiveram suas primeiras experiências de divulgação do que é desenvolvido aqui dentro”, explica a professora Angélica Meurer, que ministra a disciplina de Empreendedorismo.

Em 2022 o Clube teve mais de 200 alunos e uma produção de 16 projetos no módulo de empreendedorismo, 15 projetos em ciências (química, física, biologia) e 10 projetos em robótica. Na opinião dos pais, o Clube incentiva o gosto pela ciência e pesquisa desde cedo. “A Amanda, minha filha, participa do Clube de Ciências há dois anos e esse projeto favoreceu o desenvolvimento intelectual, postura, didática e curiosidade. É um desenvolvimento intelectual voltado para a ciência e robótica que faz eles terem interesse pela pesquisa, que é a nossa grande necessidade mundial”, explica Valéria Xavier Kochhann.

Um dos trabalhos desenvolvidos e apresentados foi a proposta de um sabonete íntimo com óleos essenciais para o tratamento da candidíase. “Foi uma experiencia muito legal, testamos vários óleos essenciais frente à cândida, para ajudar no tratamento dessa doença que afeta tantas mulheres. Primeiro testamos com sabonete com parabeno, depois substituímos pelo óleo essencial do extrato de acerola, e depois substituindo o parabeno e o lauril pela erva mate, e aí chegamos nesse produto que deu super certo e é muito eficaz”, conta a aluna Isadora Luckner, de 14 anos.

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Os projetos também são uma oportunidade para aprender novas habilidades. “Nesse projeto aprendi bastante sobre persistência e sobre como posso melhorar, além de técnicas e como produtos que temos em casa podem ser usados no tratamento de alguns fungos, mostrando como componentes orgânicos podem ajudar em tratamentos”, comenta Leonardo Moreira Kunzler, também de 14 anos.

A Coordenadora do Clube, Graziella Florence Miola, destaca a qualidade dos trabalhos desenvolvidos. “Sabemos que o sucesso de tudo isso é a soma da dedicação e a paixão de cada professor, além da criatividade e engajamento dos estudantes. Eles se motivam a cada dia, trazem os cases para serem discutidos em sala e estudam a viabilidade das ideias saírem do papel. Quando isso acontece, há uma transferência muito grande do conhecimento, porque eles já vêm com uma bagagem das escolas e aqui eles colocam literalmente em prática o conhecimento dentro dos laboratórios, desenvolvendo expertises. Isso nos deixa muito felizes e satisfeitos, o desempenho e a atuação dos estudantes está cada vez mais assertivo e eles percebem isso”, explica.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Biopark