Felipe Izidoro e Érica Geni. Foto: Welyton Manoel/PMFI

Felipe Izidoro e Érica Geni conquistaram recentemente medalhas no Sul-americano de Atletismo sub23 e se mostram promessas cada vez maiores do esporte nacional

A contagem regressiva para as Olimpíadas de 2024 estão a todo o vapor aqui na fronteira. Mais do que apenas sonhar, Felipe Izidoro e Érica Geni, atletas do Instituto do Atletismo de Foz do Iguaçu, trabalham arduamente para conquistar o objetivo de carimbar o passaporte em Paris e disputar os jogos.

Os jovens atletas estão marcando presença constante em grandes competições nacionais e internacionais, sendo convocados com regularidade pela seleção brasileira e conquistando importantes resultados.

Na última semana, ambos voltaram com medalhas do Campeonato Sul-americano de Atletismo sub23, onde Érica foi medalha de ouro no revezamento 4×100 e Izidoro conseguiu o bronze no salto triplo.

“Foi o meu primeiro ano de sul-americano sub 23 e deu tudo certo, foi muito especial. Pude ouvir conselhos de atletas mais experientes e vivenciar essa experiência de estar em um grande desafio”, disse Érica. 

Quem acompanha a rotina de treinamentos intensos, com levantamento de peso para reforço muscular e explosão, repetição de exercícios táticos e concentração, nem imagina que o trabalho sério começou como uma brincadeira para ambos. 

Encanto pelo esporte

Aos 19 anos, Érica lembra que começou ainda criança, aos 9 anos. Ela conta que a intenção inicial da mãe foi inscrevê-la em uma atividade no contraturno escolar. Assim foi até os professores notarem o potencial da atleta e iniciar a participação em competições.

“Eu gostava muito de brincar na rua mesmo, então a minha mãe me levou para o atletismo para que eu ocupasse o tempo. Gostei de estar ali desde o primeiro dia e me aperfeiçoei nos treinos. Aos 12 ,comecei a competir e não parei mais”, contou Érica. 

Felipe, também com 19 anos, deu o primeiro salto um pouco mais velho. Aos 14 anos entrou para o IAFI sem muitas pretensões após seguir a indicação de um tio que também era atleta. O que ele não esperava era uma evolução tão rápida dentro do esporte.

“Logo nos primeiros meses eu já viajei para competir e isso me incentivou muito, as conquistas também me animaram. Liderei o ranking da minha categoria com apenas dois anos de treinamento. Eu não imaginava chegar tão longe e agora os meus sonhos estão cada vez maiores”, afirma.

Sonho parisiense

Se a cidade de Paris, na França, é famosa por já ter realizado muitos sonhos, Érica e Felipe também esperam que ela seja o palco de mais um. O trabalho para conseguir uma vaga entre os atletas olímpicos já começou e o objetivo segue vivo.

“A meta com certeza é essa. Não vai ser fácil, mas temos a chance de conquistar uma vaga e não quero deixar passar. Tenho esse incentivo que é competir ao lado de pessoas que eu gosto, amigos que estão ao meu lado para apoiar em todo o projeto”, frisou Felipe.

Apoio para manter o foco

O professor Sérgio Muniz, o Quick, acompanhou todo esse início e viu cada etapa da evolução. Com todas as conquistas, ele destaca a importância de sempre manter o foco e treinar para estar sempre entre os melhores.

“Eles sabem que o esporte de alto rendimento exige muito. Mesmo jovens, eles possuem essa cabeça muito centrada em busca dos objetivos e nós, como professores, estamos aqui para auxiliar no que for preciso. A cada competição eles possuem a consciência de que podem ficar entre os melhores”.

Para se dedicarem ainda mais aos treinamentos, tanto Érica e Felipe quanto os demais atletas de rendimento do IAFI recebem bolsa atleta, paga pela Prefeitura de Foz do Iguaçu, por meio da Secretaria de Esporte e Lazer.

Fonte: Secom/Pref. de Foz do Iguaçu