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Dilceu Sperafico é o pré-candidato a representatividade do agronegócio

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O ex-deputado federal Dilceu Sperafico, do Progressistas, que exerceu seis mandatos consecutivos e é novamente pré-candidato ao cargo, afirma que depois de presidir a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados por duas vezes e a Frente Parlamentar da Agricultura do Congresso Nacional, continua tendo no agronegócio e no municipalismo suas principais bandeiras de lutas.  Essas mesmas prioridades nortearam sua atuação na chefia da Casa Civil do Governo do Estado, em 2018.

Em entrevista exclusiva à Gazeta de Toledo, Sperafico afirmou que o agronegócio brasileiro está entre os maiores do mundo e se destaca pela qualidade, produtividade, diversidade e sustentabilidade, garantindo o abastecimento do mercado interno, superávits da balança comercial, geração de empregos, renda e tributos e o desenvolvimento econômico e social do campo e das cidades do País.

Já o municipalismo garante qualidade de vida aos cidadãos, pois é nos municípios que os cidadãos habitam, trabalham, formam e mantém suas famílias e usufruem de serviços públicos essenciais, como saúde, educação, habitação, mobilidade urbana, cultura, esporte e lazer, o que justifica todo o esforço possível na busca de recursos para investimentos para a melhoria da qualidade de vida nas comunidades urbanas e rurais.

“No caso do agronegócio devemos comemorar o anúncio no dia 29 de junho, do Plano Safra 2022/2023, somando 340,8 bilhões de reais ou 36% acima dos 251 bilhões liberados no ano anterior, mas precisamos lamentar o fato de 145,18 bilhões de reais serem financiados a juros de mercado, enquanto países concorrentes, como Estados Unidos e França, subsidiam o custo financeiro do financiamento agrícola”, ressaltou Sperafico.

Nessa próxima safra, segundo ele, esse custo do financiamento agrícola vai penalizar os produtores do Sul do País, que enfrentaram longa estiagem no último plantio, sofrendo grandes prejuízos e estando descapitalizados e endividados, o que pode comprometer sua próxima colheita, até porque os custos de produção dispararam nos últimos meses, como foram os casos dos fertilizantes, defensivos e outros insumos, além dos combustíveis para as máquinas agrícolas.

RECURSOS PARA O PLANTIO

“O governo precisava levar em consideração que a oferta de alimentos de qualidade e a preços acessíveis para os consumidores nacionais, especialmente em período de crise, com grande índice de desemprego e perda de renda, dependeria de maior apoio ao produtor rural. Era necessário atentar para a situação que País enfrenta, com grande oscilação do mercado e das taxas de juros e elevação dos preços dos alimentos, após a pandemia de Covid-19 e da guerra entre Rússia e Ucrânia, com seus reflexos na economia do mundo inteiro. Menos mal que haverá recursos disponíveis, embora caros, para o agricultor plantar”, acrescentou Sperafico.

“Nós vivemos no Congresso Nacional um dos piores momentos da agricultura brasileira, que felizmente foi superado e nós participamos, como representantes do agronegócio, conseguindo a primeira securitização das dívidas acumuladas do setor, salvando da falência o Banco do Brasil cooperativas e agricultores. Foi um programa fundamental e pena que a então nossa Coopagro não aderiu, pois poderia ter encontrado solução para suas dificuldades, como aconteceu com diversas outras cooperativas, algumas em situação ainda pior.

Temos agora que olhar para o futuro, mas devemos lembrar programas às vezes mais importantes que recursos públicos liberados a curto prazo. Felizmente estávamos lá em Brasília, vimos esses problemas e buscamos a solução adequada. Essas ações são fundamentais como uma universidade federal para uma cidade do interior, desde que se veja a importância dessas conquistas”, recordou Sperafico.

Felizmente, segundo ele, há muitos fatos positivos para comemorar, como a recente confirmação da extensão da Ferroeste, com ramais de Cascavel a Maracaju, no Mato Grosso do Sul, e a Foz do Iguaçu, além de Guarapuava até o Porto de Paranaguá, pois a obra trará muitos benefícios para o agronegócio e a agroindústria do Oeste do Paraná, reduzindo o custo de transporte de grãos e produtos industrializados em cerca de 30%, o que irá beneficiar produtores, indústrias e consumidores, do País e exterior.

O que falta agora, conforme Sperafico, é a definição de um portal em Toledo, possivelmente próximo ao Parque Científico e Tecnológico de Biociências (Biopark), hoje um dos maiores do País, beneficiando produtores e agroindústrias de Toledo, Palotina, Marechal Cândido Rondon e Assis Chateaubriand. Em todos esses municípios estão ou estarão grandes abatedouros de suínos e frangos, que necessitam de grãos do Mato Grosso do Sul para a produção de rações e exportam sua produção de carnes e derivados para o mundo inteiro, através do Porto de Paranaguá.

 A criação de portal ou porto seco da ferrovia em Toledo, segundo Sperafico, atenderia aos interesses de indústrias de toda a região, especialmente abatedouros de cooperativas, que compram milho e soja do Mato Grosso do Sul e exportam carnes e derivados através do Porto de Paranaguá, arcando com o custo elevado do transporte em caminhões, com a disparada nos preços dos combustíveis, especialmente do óleo diesel, com reflexos diretos e imediatos no frete, com prejuízos para produtores, industriais, transportadores, comerciantes, consumidores e trabalhadores.

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