Projeto que se tornou lei municipal foi de autoria de Dorfschmidt, à época vereador em Toledo; hoje como vice-prefeito ele reforça: “o SUS precisa ser cuidado e enaltecido”
O Hoesp Bom Jesus é o principal hospital para atendimento SUS em Toledo e aos demais 17 municípios que integram a 20ª Regional da Saúde.
Com meio século de história completados em setembro de 2021 e mais de 3 milhões de atendimentos neste período, a unidade hospitalar viveu momentos críticos ao longo dessa trajetória.
A história do hospital com atendimento ao sistema público se iniciou no ano de 1984 e trouxe com ela uma série de entraves, peculiares a quem depende de recursos vindos dos cofres públicos para ser mantido.
Um dos mais emblemáticos foi registrado há alguns anos quando a administração do hospital cogitou, inclusive, fechar as portas. Isso implicaria em uma série de problemas, como o de deixar sem atendimento de urgências, emergências e em média e alta complexidades cerca de 380 mil pessoas que dependem do Sistema Único de Saúde em toda a 20ª Regional.
Um passo importante para solução de parte dos problemas enfrentados pela estrutura veio por meio de um projeto de lei que tramitou no legislativo municipal de Toledo e que foi aprovado em 2013.
A hoje lei foi de autoria do então vereador Ademar Dorfschmidt (União Brasil), hoje vice-prefeito do município. A legislação aprovada há 9 anos, transformou o Hospital Bom Jesus em entidade filantrópica e por consequência facilitou o repasse de verbas do Município, do Estado e da União. “Isso possibilitou que a população não deixasse de ser assistida e felizmente auxiliou para resolver um entrave, um problema que se arrastava há anos. A saúde é muito cara a todos nós e não poderíamos nem podemos permitir que as portas de unidades como o Bom Jesus sejam fechadas”, lembrou Ademar.
O Bom Jesus para o Oeste
Apesar de os atendimentos pelo sistema público se iniciarem em 1984, as primeiras UTIs foram implantadas no Bom Jesus no ano de 2002. No ano de 2004 o hospital se transformou em uma Oscip. Dois anos depois foram habilitados os atendimentos em alta complexidade, considerando que os de baixa e média complexidades já eram realizados naquela estrutura. “Um hospital com essa importância ao oeste, com uma história tão intensa e próspera de salvar vidas e cuidar das pessoas não poderia ser interrompida. Quando se fecha um hospital, se abre espaço para a perda de vidas. Vamos pensar o que seria de Toledo e do Oeste do Paraná sem o Bom Jesus durante a pandemia de covid-19? O SUS, esses hospitais, precisam ser cultivados, cuidados e enaltecidos”, reforça o vice-prefeito de Toledo Ademar Dorfschmidt.
“Sabemos da defasagem da tabela SUS e das dificuldades para se manter, gerenciar um hospital com atendimentos à saúde pública. A exemplo do que esperamos do Hospital Regional, que terá sua obra concluída até o mês de agosto, o Bom Jesus tem um papel fundamental neste caminho de salvar vidas, o que faz com excelência e dedicação de todos os colaboradores que estão ali”, completa ao reforçar que medidas de apoio e cooperação precisam ser fomentadas por entes públicos e replicadas em todo o Estado do Paraná.
Fonte: Assessoria
