Há mais de décadas, o nosso terminal rodoviário de Toledo vinha sendo visto como um dos pontos mais críticos da segurança pública. Mendigos, índios, drogas, sexo nos banheiros, lixo, constantes brigas e até tentativas de homicídio, causavam grande insegurança aos usuários dos transportes da rodoviária e do terminal urbano.

Reconhecimento I

Da mesma forma que venho fazendo, e não é de hoje, meu papel de imprensa, responsável por cobrar das autoridades, soluções sem sensacionalismo para o “cancro” que tinha se tornado os nossos terminais de transbordo, hoje, tenho que reconhecer os trabalhos das duas últimas gestões do município.

Reconhecimento II

A primeira, em conseguir dinheiro para mudar a cara de “galpão de containers abandonado, transformando-o em um cartão de boas-vindas”. E à atual gestão, por ter colocado gestores alinhados e competentes. Cito sem qualquer receio o nome de Lucas Barreto, atual diretor do Terminal Rodoviário Alcído Leonardi, pela competência em lidar com tantas adversidades de cultura e personalidades, e por ter sido resolutivo nas questões acima descritas.

Reconhecimento III

Cito também, a firmeza, o zelo e o profissionalismo presentes no comando da GM local, na pessoa do secretário Arthur Almeida, além de seus comandados. Uma postura de comandante firme, e nada frouxo, que se expõe e não se esconde, nem tampouco chega perto dos “baba ovos” que já passaram por lá e nada fizeram para dar fim aos baderneiros que se instalavam no terminal rodoviário de Toledo para promoveram os mais diversos tipos de desordens.

Afinal, dar destino a mais de 30 pessoas em situação de rua, que lá permaneciam, e reduzir a presença indígena, exigiu:

  1. instalação permanente da GM no terminal rodoviário com PB  (ponto-base) no local;
  2. a implementação do sistema de monitoramento, que identificou todos os indivíduos;
  3. De uma forma contínua, GM e PM realizaram abordagens em cada um dos indivíduos, levantando as fichas pregressas;
  4. Apreensão de vários, por crime ambiental (pichar local público), crime de lesão corporal, porte de armas, posse de drogas, e muitos materiais ilícitos;
  5. Identificação e apreensão, via monitoramento, de assaltantes foragidos;
  6. Observação e orientação aos mais de 90 indígenas que cotidianamente traziam crianças, sendo estes orientados pela direção do terminal para que seus filhos não ficassem fora das escolas.

Meu recado ao fogo amigo

Fui motivado a descrever esses tópicos de verdades, depois que alguns ralés, sem caráter, que fazem parte da corporação da GM, vazaram áudios do comando. Aliás, nobre secretário, firmeza não significa falta de educação, principalmente para aqueles que têm caráter, honram a farda que vestem e, se descontentes, falam direto com o patrão.

Eu, jornalista, filho de militar, lhe afirmo, nobre comandante, que quem vazou os áudios lhe fez um grande favor, pois a população toledana estava com vontade de ver e ouvir voz de comando ativo na GM, ao invés de mais um bunda-mole. PONTO!

Parabéns! E se tiverem mais áudios desse nível, pode mandar para esse colunista que eu publico com prazer.

Creio que esse foi um problema, e que aquela visão de um terminal rodoviário como se fosse uma “terra sem dono”, chegou ao seu final.  

E viva a segurança de Toledo!