Foto: Bruna Potrich

O Setor de Controle e Combate às Endemias de Toledo divulgou, nesta sexta-feira (07), o resultado do primeiro Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) de 2022. Os dados apontam uma infestação de 1,8% e ficou acima do 1% preconizado pelo Ministério da Saúde. A região com maior incidência de focos foi o Loteamento Iaschombek, na região da Vila Becker, com 21,42%. Aproximadamente 1.700 imóveis foram vistoriados. 

O trabalho começou na segunda-feira (03) e foi concluído na quinta-feira (06). Durante as vistorias, os agentes de combate às endemias encontraram criadouros do inseto transmissor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya em diversos ambientes, sendo o principal local os pratinhos de plantas. “Reforçamos a necessidade das pessoas manterem os cuidados. Apesar de estarmos vivendo um momento onde falamos muito sobre a Covid-19, as doenças ligadas ao Aedes aegypti podem surgir”, destaca a coordenadora de Combate às Endemias, Lilian Konig. 

Também foram encontrados focos em pneus, lonas, piscina, caixa d’água, fontes, lixo doméstico, baldes, bebedouro de animais, cisterna e vasos sanitários. “Temos, desde o ano passado, intensificado as ações, procurando não deixar nenhum imóvel para trás. Infelizmente, tem faltado a colaboração de parte da população, que cria dificuldades para o nosso trabalho de fiscalização. É preciso que os cidadão entendam a importância do trabalho dos agentes e mantenham suas casas livres destes ambientes propícios à proliferação do mosquito”, comenta.

Lilian ainda observa que Toledo pode vir a sofrer com o aumento de casos de dengue caso a população não colabore. “Até o momento, temos apenas um caso registrado na região do Tancredo Neves. Conforme apuramos é autóctone, ou seja, a pessoa se contaminou em Toledo. Sabemos também que a tendência é o aumento de casos até o mês de maio, quando começa o inverno e as ocorrências diminuem”. A coordenadora ainda comenta que as chuvas de verão tornam qualquer recipiente no quintal um local propício para o mosquito se reproduzir. “É preciso, após cada precipitação, dar uma conferida no fundo do lote para ver se não ficaram reservatórios”, reforça.

Bairros com maior incidência

Yashombeck – 21,42%

Tancredo Neves (Região I) – 14,81%

Independência – 7,14%

Pancera – 6,45%

Porto Alegre (Região I) – 5,12%

Parizotto – 4,76%

São Peregrino – 4,76%

São Francisco (Região I) – 4,50%

Europa (Região I) – 3,70%

Jardim da Mata – 3,70%

Maracanã (Região II) – 3,70%

Maracanã (Região I) – 3,57%

Rossoni (Região II) – 3,44%

Panambi (Região II) – 3,33%

Pinheirinho – 3,12%

Industrial (Região II) – 3,12%

Filadélfia – 3,12%

Coopagro – 2,94%

São Francisco (Região III) -2,85%

América (Região II) – 2,56%

Panorama (Região I) – 2,50%

Kromann (Região II) – 2,43%

Fonte: Departamento de Comunicação da Prefeitura de Toledo