O novo integrante do STF André Mendonça assume nessa quinta-feira, às 16h a vaga de ministro no Supremo Tribunal Federal depois de ter sido sabatinado e aprovado pela maioria dos senadores. André Mendonça tem 47 anos, é advogado da União desde 2000 e tem os títulos de doutor e mestre em Direito pela Universidade de Salamanca, na Espanha. Ele também é pastor evangélico
Vereador de Toledo na posse do ministro André Mendonça
Toledo se fará representado pelo vereador Professor Oseias, do Progressista. Ele foi convidado a estar presente na posse do novo ministro devido também a sua ligação evangélica. Contudo, creio que o que mais tenha contado para receber o convite tenham sido seus discursos e elogios proferidos na tribuna do Legislativo de Toledo, onde o nobre edil chegou a bradar que “o indiscutível currículo” do André Mendonça e sua magnânima atuação na AGU não foram para a pauta. “Mas a ‘fé’ do novo ministro foi questionada”, disse indignado o vereador, lembrando que todos nós temos o direito de “professar a nossa fé”.
Vereador de Toledo na posse do ministro André Mendonça I
Sua manifestação no Plenário aqui em Toledo ecoou além do STF e Oseias foi convidado a prestigiar também nesta quinta-feira a solenidade da posse de Bispo Dr. Abner Ferreira na presidência da Comissão Especial de Juristas Evangélicos e Cristãos (CEJEC) do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
Dos leitores:
Eliseu, bom dia!
Lendo a vossa coluna desta quarta-feira, quero tecer algumas ponderações.
Comemoração do aniversário de Toledo: Sinceramente, esperava muito mais entusiasmo, mais criatividade, maior envolvimento do poder público, entidades de classe (começando pela ACIT), da população… Quando a própria Câmara Municipal se encolhe, quase envergonhada, não demonstrando muito apreço pela comemoração, (só um parênteses, tem estado ausente de outros eventos significativos, como o último realizado no Biopark) é de perguntar qual o verdadeiro comprometimento dos “nobres” vereadores com a cidade. Inaugurar as “praças” com os nomes dos apaniguados que indicam? Santa miséria!
Aos leitores:
Em consulta ao presidente da Câmara Municipal de Toledo e a toda sua assessoria, me informaram que não receberam convites para o evento do lançamento da criação de Polo Regional do Agronegócio. Se realmente isso aconteceu, é lamentável, pois deixar sem convite a Casa de Leis, que é responsável direta pela existência do Biopark, sendo que em sua presidência tem um engenheiro agrônomo, pertencente, portanto, a uma das classes responsáveis diretamente pelo significativo PIB AGROPECUÁRIO, é inaceitável.
Não acatou?
Um dos meus “urubus” grunhiu-me que apenas uma, das duas recomendações enviada à Câmara Municipal de Toledo foi acatada, e poderá virar “inquérito”. A recomendação nº 03 não foi acatada pela Câmara Municipal, persistindo a ilegalidade entendida pelo Ministério Público, já que a redução de área de uso institucional de 12% para 8% tem estudos técnicos. Ao ser novamente reduzida para 6,5%, demonstrou-se a total ignorância aos estudos e parâmetros técnicos.
Acatou
A recomendação nº 04 foi acatada pela Câmara Municipal, sendo extirpado o texto que transferia ao Município de Toledo a responsabilidade indevida de ônus e obrigações não cumpridos pelo loteador.
A presidência da Comissão
Em contato com o vereador Gabriel Baierle, presidente da Comissão Especial (PLANO DIRETOR), este afirmou que “partes” das duas recomendações foram acatadas e que o MP será oficializado dentro do prazo oficiado. Acho que os nobres edis não devem “ignorar” aquele TAC que determinou “estudos técnicos“ para o “Plano Diretor” assinado em 2018, que deve ser cumprido.
Índio não quer “apito”
Corre nas redes sociais que a “oca-de-aço” pros índios, que deve ser instalada pela atual gestão junto ao terminal rodoviário, será mobiliada até com cadeiras giratórias, como descriminado em edital licitatório. Na verdade, isso não procede. É um pregão genérico que contempla vários lotes a outras entidades e secretarias.
Índio não quer “apito” I Claro que essa ação dos atuais gestores poderá gerar uma grande revolta na população local. Se os índios são intocáveis e autônomos, creio que o município não deveria ser o responsável em mudar os “modos, os valores, as crenças, cultura e seus costumes”.
