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Concurso de crônicas: a pandemia no olhar dos estudantes do CCM Novo Horizonte

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Em cerimônia na sexta-feira, 10, o Colégio Estadual Cívico-Militar Novo Horizonte realizou a entrega da premiação aos vencedores do I Concurso de Crônicas “Olhares na Pandemia”, com a participação dos premiados, pais, professores e integrantes da comissão julgadora. Foram premiadas as crônicas “Do primeiro ao último dia”, de Tháviny Luize Fetsch/6ºB, “Seu Recomeço”, de Fernanda Antonello de Lima Folmer/8C( 2º lugar) e “Pandemia em história infantil”, de Albert Renan Pessoa da Silva/3º A(3º lugar). Receberam ainda Menção Honrosa as crônicas ““Uma tragédia anunciada”, de Maria Victória Fernandes de Souza/ 8ºB, “Confudemia”, de Kauan Fernandes dos Santos/9B e “Nós vimos”, de Maria Eduarda Scarabonato/1°C.

A comissão julgadora foi formada pelo jornalista, cronista e escritor Davi Pereira, da Academia de Letras de Toledo, pelo professor e escritor Olegário dos Santos e pela professora Lilian Martin, da equipe de tutoria do NRE de Toledo. O concurso teve a participação de todo os professores de Língua Portuguesa com todos os alunos, que trabalharam este gênero literário durante este ano em sala de aula. Uma das condições do concurso era a postagem da crônica na plataforma Redação Paraná. No mês de novembro , os professores selecionaram as três melhore crônicas de cada turma, totalizando trabalhos. 

Em trechos das crônicas vencedoras conheça os olhares dos estudantes do CCM Novo Horizonte sobre a pandemia:

Dias se passaram e eu fui melhorando. De repente era outubro. Aproveitei e fiz uma festa de Halloween junto com minha melhor amiga, melhor amiga da minha irmã e minha irmã. Fizemos os preparativos, compramos doces e festejamos até de manhã. Foi muito divertido. Meses se passaram, a Covid foi baixando, e um mês depois, as aulas voltaram. Eu não conhecia ninguém, fiquei com medo, mas logo me enturmei. Hoje já vacinei graças a Deus. Nem da para acreditar, em três meses será virada do ano. Então, mesmo que as coisas estejam ruins, calma, elas irão passar. A natureza só precisa de um tempo para colocar cada uma delas no lugar. (“Do primeiro ao último dia”, Tháviny Luize Fetsch)

Tháviny Luize Fetsch: 1º Lugar. Foto: Divulgação

“Alguns meses depois, a sensação de vazio se tornou menos presente, já que ter o filho nos braços tornava tudo melhor. Não podia negar que a rotina de cuidar de um bebê de três meses sozinha era cansativa, mas ainda assim era reconfortante. Quando percebeu que os casos baixaram radicalmente e, consequentemente, os óbitos também, ficou feliz. Não uma felicidade qualquer, a mesma felicidade que sentiu quando, aos seus cinco anos, o Papai Noel mordeu o biscoito que deixou sob a árvore. Tinha esperança no seu recomeço, tinha fé na humanidade e acima de tudo, tinha confiança de que tudo iria passar”. (“Seu Recomeço”, Fernanda Antonello de Lima Folmer)

Fernanda Antonello de Lima Folmer. Foto: Divulgação

Maria a olhou, dizendo lenta e calmamente enquanto cada lágrima descia: — Percebi as brigas dos vizinhos, discussões e violência…
… parece que com a chegada da máscara, várias outras máscaras caíram, com a chegada do distanciamento, várias pessoas aprenderam a amar quem já não pode estar perto, com uma simples reflexão percebi que a resposta que buscávamos não importa mais, pois não devemos mais buscar o porquê de tudo isso, e sim de como superar tudo isso
. (“Pandemia em História Infantil”, Albert Renan Pessoa da Silva)

Albert Renan Pessoa da Silva. Foto: Divulgação

“Graças à ciência, a vacina é criada. Mas uma confusão maior ainda vem: devemos tomar a vacina? Pessoas desconfiadas incentivam outras a não tomarem, porém pedem para tomar um remédio. Que confusão essa pandemia!(“Confudemia”, Kauan Fernandes dos Santos)

Kauan Fernandes dos Santos. Foto: Divulgação

Poucos exercem o que deve ser exercido, e depois, leva o pior. Voltei ao quarto de Ravi. Logo após duas semanas, ele estava melhor, se recuperando, e diante disso ficamos contentes, pois ele não foi um dos mais de 511 mil mortos naquele momento pela Covid no Brasil. Acredito e tenho certeza que tudo isso poderia ser evitado se os indivíduos fizessem o certo. Onde estão a máscara, o álcool em gel e a quarentena? A cada dia, 1.500 a 5.000 mortos por esse agente patogênico que conhecemos muito bem, não são apenas números, são pessoas”.(“Uma tragédia anunciada”, Maria Victoria Fernandes de Souza)

Maria Victoria Fernandes de Souza. Foto: Divulgação

Das janelas dos nossos apartamentos, vimos a solidariedade do vizinho que trazia as compras para os que não podiam sair. Claro que nem todos se solidarizaram, porque, como sempre, tiveram aqueles que simplesmente não se importaram com a situação e além de não terem ajudado, só atrapalharam, desrespeitando o isolamento social e promovendo aglomerações”.(“Nós vimos”, Maria Eduarda Scarabonato).

Maria Eduarda Scarabonato. Foto: Divulgação

Leia na íntegra as seis crônicas vencedoras no link: Seis crônicas vencedoras

Fonte: CCM Novo Horizonte

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