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Depois da estreia em Baku no Azerbaijão, e de ter participado das finais nos dois conjuntos no Mundial de Guadalajara, as duas primeiras competições de 2019, as atletas da seleção brasileira de conjunto tiveram uma semana de folga e vão poder passar o dia das mães com os seus familiares. A atleta Morgana Gmach, da GR de Toledo, e que desde dezembro do ano passado voltou a treinar na seleção brasileira de conjunto, chegou na terça-feira à noite em Toledo e reviu colegas e professores da equipe nesta quarta-feira, 8, no ginásio de esportes do Sesi, centro de treinamento da equipe. A atleta foi recebida com um caloroso abraço, tanto das técnicas como das atletas, a quem serve de inspiração. Morgana foi confirmada na seleção como titular dos dois conjuntos e está entre as atletas mais experientes do grupo, tendo participado de diversas competições e também da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro.

“Nossa meta agora é garantir a vaga e participar das Olimpíadas de 2020, em Tóquio”, reforçou ela. Antes disso, a equipe participa do Campeonato Sul-Americano e busca o título de hexacampeã nos Jogos Pan-Americanos. O Mundial Pré-Olímpico será em setembro, também em Baku. Os melhores conjuntos classificam-se para a Olimpíada.

Segundo Morgana a estreia em Baku e a participação no Mundial de Guadalajara, na Espanha, foram muito importantes para mostrar as novas séries e fazer as adequações necessárias até o Sul-Americano e os Jogos Pan-Americanos. Conforme a ginasta, na estreia foram cometidos alguns erros, corrigidos na competição seguinte, e serviu para apresentar ao mundo as novas sérias com músicas e coreografias inusitadas, que surpreenderam e foram muito bem aceitas. “No conjunto de cinco bolas estamos usando uma versão clássica da música Ave Maria, com um estilo mais lento, enquanto no misto de arco e maças, uma música mais rápida, dançada, eletrônica. As duas séries foram muito bem aceitas, bastante elogiadas e bem diferentes do que foi apresentado no Rio de Janeiro e da expectativa existente com relação a escolha das músicas e coreografias”.

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Com 25 anos, Morgana é a atleta mais velha da equipe, mas destaca que entre as ginastas, mesmo as mais novas, são todas muito esforçadas e dispostas a aprender e contribuir com o grupo. Embora ainda possa haver alterações, o conjunto atual deverá ser o grupo base para as Olimpíadas de 2020. Em Aracaju, a equipe tem uma rotina puxada de treinos, todos os dias, de manhã à noite. “Eu saio de casa às 7, passo o dia inteiro no ginásio, e retorno pra casa à noite, por volta das 21h, depois da sessão de fisioterapia”, informa, ressaltando que além dos treinos intensivos tem um cuidado especial com a alimentação e o corpo para estar em forma para as Olimpíadas em 2020.

Antes, acrescenta, tem que vencer  três desafios, incluindo o Sul-Americano e os Jogos Pan-americanos, onde pretende trazer novas medalhas para o Brasil, e o Mundial Pré-Olímpico, visando garantir a participação do Brasil nas Olimpíadas.

O projeto de Ginástica Rítmica de Toledo, com 29 anos de atuação no município, conta com as parceiras do Sesi e prefeitura de Toledo e  com o co–patrocínio de O Boticário, Sanepar e Itaipu Binacional, através de recursos obtidos pela da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte/Governo Federal.   

­­­­­­­­­­­­ Jorn. Eliane Cargnelutti Torres (DRT/PR 2537)*